A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Teresina completou uma semana. A data do “aniversário de uma semana da greve” foi nesta segunda-feira (15). Esses trabalhadores reivindicam os pagamentos de direitos básicos como o salário de janeiro.
Além disso, eles querem o ticket alimentação e melhorias nas condições de trabalho. Seja como for, o grande ponto da polêmica é mesmo a renovação da Convenção Coletiva. Os trabalhadores dizem que só voltam ao trabalho com a assinatura neste documento.
Nesta segunda-feira (15), os motoristas e cobradores se reuniram para fazer um protesto nos pontos de ônibus da cidade. Boa parte da população apoiou a paralisação. Mas outra boa parte criticou a atitude dos trabalhadores.
É que não há como negar que uma greve acaba prejudicando também a rotina de outros trabalhadores. Quando os motoristas de ônibus param, a vida de outros empregados se compromete grandemente. E não de uma maneira positiva.
É por isso que a legislação exige que uma greve coloque pelo menos 30% da frota nas ruas. O Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Transportes Rodoviários de Teresina (Sentetro) disse que isso está acontecendo.
Mas relatos da população dão conta de que isso não seria verdade. De acordo com esses relatos, poucos ônibus estão circulando pelas ruas do Piauí nesta semana. Seja como for, é preciso dizer que não há dados oficiais sobre a real porcentagem.
Greve em Teresina
Em nota, as empresas disseram que estão trabalhando para pagar os atrasos dos trabalhadores. Mas disse que não tem dinheiro para assinar uma nova Convenção Coletiva. A Prefeitura de Teresina disse que está tentando organizar “os problemas da gestão anterior sobre o tema”.