São Paulo está vivendo a expectativa para o retorno presencial das escolas daqui a algumas semanas. Mas se depender dos professores isso não vai acontecer. Pelo menos não antes de uma vacina contra o coronavírus para a categoria.
De acordo com o Sindicato dos Docentes da Rede Estadual de São Paulo (APEDESP) os profissionais só voltarão para as aulas nas escolas depois de uma vacina. Por isso, eles não descartam a realização de uma greve contra esse retorno.
O Governo de São Paulo decretou que o retorno presencial das aulas deve acontecer no próximo dia 4 de fevereiro. Todas os alunos terão que cumprir carga horária presencial, mas seguiria acontecendo um rodízio de alunos para evitar as aglomerações.
Mas o fato é que o estado de São Paulo está vivendo um crescimento forte no número de novos casos do novo coronavírus. De acordo com as informações do próprio Governo vários hospitais do estado já estão com a lotação máxima para a Covid-19.
O Sindicato Municipal dos professores foi um pouco menos radical do que o sindicato estadual. De acordo com eles, os professores até podem voltar ao trabalho antes de uma vacina. Mas aí a Prefeitura teria que “provar a segurança de cada uma das unidades escolares”.
Professores na berlinda
Boa parte das escolas de São Paulo estão fechadas desde o último mês de abril de 2020. Especialistas costumam demonstrar uma grande preocupação com esse hiato. No estado cerca de 48% das escolas ainda não reabriram. No município essa taxa é de 99%.
O Reino Unido foi um dos países que decidiram reabrir as escolas em um determinado ponto da pandemia. Mas recentemente o Governo mandou fechar tudo de novo. Isso porque uma nova cepa de transmissão do coronavírus se formou lá na Terra da Rainha.