As aulas presenciais devem voltar agora no Brasil ou não? Você provavelmente já tem uma opinião formada sobre isso. Mas não vai poder negar que é uma pauta polêmica. Há argumentos amparados em fatos dos dois lados dessa história. Por isso existe uma grande discussão.
Nesta segunda-feira (8), a Secretaria de Educação do Estado decidiu subir o tom contra o Sindicato dos Professores de Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). De acordo com a Secretaria, o professor que faltar vai levar falta e ter desconto no salário. Assim, receberá menos no final do mês.
Ainda de acordo com a Secretaria, isso só não vai acontecer se o professor oferecer uma justificativa. Em um primeiro momento, o superior analisa essa justificativa. Em um segundo momento a Secretaria é que vai analisar essa mesma justificativa. Aí eles decidem.
Na última sexta-feira (5) o Apeosp anunciou uma greve dos professores contra o retorno escolar presencial neste momento. O Sindicato disse que o retorno iria colocar em risco a vida dos profissionais e das famílias das crianças que iriam para a escola.
Mas a Secretaria decidiu responder. “(O Sindicato atua) por uma agenda político-partidária completamente desvinculada do compromisso com o aprendizado dos alunos”, diz a Secretaria em um comunicado do início desta semana.
Aulas presenciais
Em tese, qualquer empregador pode descontar o salário de qualquer empregado em caso de falta. Mas quando se fala em um processo de greve a situação muda um pouco de figura. Normalmente, a situação vai parar na Justiça do Trabalho.
Enquanto isso não acontece a polêmica continua. Afinal, o retorno presencial das aulas deve acontecer? E se o professor não quiser voltar, tem que ter desconto no salário ou sofrer até uma demissão? O que você acha desse assunto?