O Auxílio Emergencial do Governo Federal acabou. Mas a pressão pela prorrogação do programa ainda vai continuar. Pelo menos essa é a intenção das Centrais Sindicais do Brasil neste momento. Elas realizaram uma reunião nesta terça-feira (5).
Nessa reunião, as Centrais decidiram realizar uma lista de “prioridades de luta” para o ano de 2021. No topo desta lista está a luta pela manutenção do programa. A ideia, de acordo com eles, é pressionar todos os governos por essa continuidade.
Mas o fato é que o Auxílio Emergencial não deve continuar. Isso porque o Governo Federal está afirmando que não tem mais dinheiro para fazer esses pagamentos. “O Auxílio é muito para quem paga e pouco para quem recebe”, disse o presidente Jair Bolsonaro ainda em 2020.
Além da manutenção do Auxílio, as Centrais citam ainda neste primeiro ponto a manutenção do Programa de Proteção em Emprego e Renda. Esse é o programa que permitia a suspensão do contrato ou a redução da jornada e do salário.
O segundo ponto da lista de prioridades é “a defesa do emprego”. De acordo com as Centrais, eles tentarão pressionar o governo para a criação de um programa de geração do emprego neste ano de 2021. A ideia é tentar diminuir o índice de desemprego.
Auxílio Emergencial
Neste ano de pandemia, o item 3 das prioridades é a vacinação. As Centrais Sindicais estão pedindo para que o Governo ofereça para a população uma vacinação “universal, gratuita e sob coordenação do SUS”.
Esse último ponto é a polêmica do momento. É que setores privados estão tentando comprar vacinas para distribuição paga no Brasil. Nas redes sociais, internautas se dividem sobre a necessidade desse movimento. As Centrais, aliás, são contra essa compra pelo mercado privado.