A Eletrobras anunciou nesta sexta-feira (28) o primeiro Plano de Demissão Voluntária (PDV) desde a sua privatização, em junho deste ano.
A saber, o PDV custará cerca de R$ 1 bilhão à empresa. Aliás, a sua implantação está ocorrendo de maneira simultânea nas seguintes empresas:
- Eletrobras CGT Eletrosul;
- Chesf;
- Eletronorte;
- Furnas.
Além destas, o PDV também atinge a própria holding. Em síntese, o termo se refere à empresa-mãe, que administra o grupo Eletrobras. A propósito, a empresa possui atividades distribuídas em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
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Saiba mais sobre o PDV
O programa da Eletrobras é direcionado a dois segmentos específicos: empregados aposentados pela previdência oficial e aposentáveis até o dia 30 de abril de 2023.
No segundo caso, os trabalhadores são considerados aposentáveis conforme critérios do próprio INSS. Em resumo, os fatores são idade e tempo de contribuição, exigidos respectivamente para os anos de 2022 e 2023.
De acordo com a Eletrobras, há 2.312 colaboradores elegíveis ao plano em todas as empresas do grupo. A empresa também revelou que o payback estimado é de 11,2 meses.
Todos os empregados que tiverem interesse em aderir ao PDV terão entre os dias 1º e 18 de novembro para fazer parte do programa. A saber, os desligamentos não irão acontecer de maneira simultânea, mas através de turmas escalonadas entre dezembro de 2022 e abril de 2023.
A Eletrobras destacou que o PDV é uma parte da proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2022/2024. Aliás, o programa de 2022 engloba a proposição de condições superiores às ofertadas no PDV anterior, de 2019.
Por fim, a Eletrobras foi privatizada em junho deste ano por R$ 96,6 bilhões. Com isso, a União deixou de ser a controladora da empresa devido à diluição da participação do governo com a emissão de novas ações. Agora, o governo tem pouco mais de 40% de capital social da companhia.
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