Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira (05) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) revelou mais uma rodada das famosas pesquisas de opinião sobre as intenções de voto para presidente nas eleições de 2022.
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De acordo com o levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua na frente de Jair Bolsonaro (sem partido) em todos os cenários explorados pela CNT.
Segundo a confederação, na pesquisa espontânea, que é quando o próprio entrevistado diz em quem votaria, o ex-presidente aparece com 27,8% das intenções. Já Bolsonaro acumula 21,6%.
Por outro lado, a diferença entre os dois cresce quando a pesquisa explora uma lista de possíveis candidatos. Neste levantamento, Lula aparece na frente com 41,3% e seguido por Bolsonaro, em segundo lugar, com 26,6%.
Veja os resultados
Pesquisa de intenção de voto espontânea
- Lula 27,8%;
- Jair Bolsonaro 21,6%;
- Ciro Gomes 1,7%;
- Sérgio Moro 0,7%;
- João Doria 0,7%;
- Outros 1,5%;
- Branco/Nulo 7,1%;
- Indeciso 38,9.
Estimulada
- Lula 41,3%;
- Jair Bolsonaro 26,6%;
- Ciro Gomes 5,9%;
- Sérgio Moro 5,9%;
- João Doria 2,1%;
- Henrique Mandetta 1,8%;
- Branco/Nulo 8,6%;
- Indeciso 7,8%;
Aprovação de Bolsonaro na pandemia
Para muitos especialistas em política, a pandemia da Covid-19 e todos os escândalos revelados na CPI da Covid-19 podem enfraquecer, ainda mais, a gestão de Bolsonaro.
Nesse sentido, o levantamento da CNT mostrou que o número de pessoas que desaprovam a atuação de Jair Bolsonaro na pandemia vem aumentando consideravelmente nos últimos meses.
Prova disso é que, em fevereiro deste ano, 42% dos entrevistados reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia. Agora, passado cerca de quatro meses, este percentual saltou para 57,2%.
Os entrevistados também foram questionados sobre quem seria o principal responsável pela demora na vacinação contra a Covid-19:
- 49% apontaram Bolsonaro;
- 24,3% “Todos eles – presidente, governador e prefeito”;
- 8,1% “nenhum deles”;
- 5,6% culpam o governador de seu estado;
- 5,2% avaliam que não houve demora;
- 1,4% culpam o prefeito;
- 1,9% apontam a responsabilidade a “outros”;
- E 4,4% não souberam ou não responderam.
De acordo com o CNT, para chegar aos dados apresentados, os profissionais da confederação entrevistaram 2002 pessoas, de forma presencial, entre as últimas quinta-feira (1) e sábado (3).
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