O aumento do preço da gasolina gerou revolta de muitos consumidores nas redes sociais. Isso porque o governo voltou a incidir impostos sobre o produto, fazendo com que o litro ficasse R$ 0,17 mais caro, em média, no Brasil. Na ala política de oposição ao governo, Eduardo Bolsonaro se confundiu e postou uma foto do preço do combustível ainda no mandato de seu pai, Jair Bolsonaro.
O post, que foi excluído posteriormente, já tinha alcançado diversas pessoas, que reagiram às falas de Eduardo Bolsonaro. A foto mostrava um posto de combustível vendendo a gasolina a R$ 11,56, mas a foto era de março de 2022.
Eduardo Bolsonaro se enganou
O filho do ex-presidente, Jair Bolsonaro, se confundiu na hora de protestar contra a alta da gasolina. Isso porque, ao fazer isso, postou uma imagem de um posto de combustível vendendo o litro a R$ 11,56. A imagem, de março de 2022, se referia à pior época do preço da gasolina, impactado pela alta do dólar e do petróleo no mercado internacional.
Isso porque a imagem foi capturada no início da guerra da Ucrânia, quando a gasolina atingiu seu pico de valores no Brasil. Além disso, a região onde o preço foi flagrado, no Acre, ainda é suscetível a diversos outros custos e tem, via de regra, uma gasolina mais cara que nas maiores cidades. Na rede social, Eduardo Bolsonaro ainda criticou a campanha eleitoral de Lula. “R$ 11,56 o litro de muito amor, democracia, diálogo, harmonia e instituições. #FazoL”, disse ele. Depois de Eduardo Bolsonaro excluir a postagem, a palavra “apagou” ficou entre os assuntos mais falados da rede social.
Vale lembrar que durante o mandato de Jair Bolsonaro, os preços de referência da gasolina ficaram altos por conta da guerra. Isso pressionou o preço da gasolina em todo o mundo. Uma das saídas foi a retirada dos impostos do produto, medida revertida por Lula e sua equipe econômica.
O preço atual da gasolina
Semanalmente, a ANP monitora os preços médios da gasolina, do etanol e do diesel em todo o país. Nessa semana, os dados mostram um valor relativamente estável, se comparado com a média histórica, mas R$ 0,17 maior que na semana passada.
O preço da gasolina ficou em R$ 5,25, em média, para todo o país. Contudo, o maior valor do combustível encontrado nos postos foi de R$ 6,99. Com isso, a alta de uma semana para outra é de 3,34%, considerada relevante no período de tempo mensurado. No caso do etanol, o preço do litro passou de R$ 3,79 para R$ 3,88. Com isso, a alta foi de 2,37%. O preço mais alto encontrado nos postos foi de R$ 6,96. Por fim, o diesel fechou a semana com um preço médio em queda, passando de R$ 5,95 para R$ 5,93. A baixa, porém, foi de 0,33%, considerada irrelevante. O preço mais alto encontrado foi de R$ 7,69.