O Economista britânico Guy Standing em entrevista ao Jornal Folha de São Paulo, disse que a criação do auxílio emergencial foi uma das poucas coisas sensatas que o governo Bolsonaro realizou como enfrentamento à pandemia da Covid-19 e em um contexto geral.
Não é novidade que a atual gestão é criticada no país e no mundo. Mas, segundo Guy, o programa foi e está sendo de suma importância para as classes mais pobres do país. No entanto, o programa deveria se tornar permanente, junto com outras ações progressistas.
Auxílio emergencial foi uma ação sensata do governo Bolsonaro, segundo Economista
Uma das ideais mais defendidas do Economista de renome, Guy Standing é a renda básica universal. Guy acredita que toda a população deve ter direito a uma renda sem que haja nenhum tipo de condicionalidade.
De acordo com ele,
A renda básica universal é uma política de transformação. E acredito que este é um momento em que poderíamos tê-la de forma global. Poderia ser uma forma de salvar ou transformar o capitalismo. Reteria algumas das características benéficas da economia de mercado.
Dessa forma, o Economista defendeu, com ressalvas, a criação do auxílio emergencial pelo governo, mas afirmou que o atendimento efetivo do programa se daria caso ele passe a ser permanente.
Contudo, Guy afirmou ser necessário o acompanhamento do benefício integrado a outros projetos sociais progressistas, com uma operacionalização mais abrangente e critérios diferenciados.
Atualmente, o auxílio está sendo pago aos trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores, mulheres chefes de famílias e beneficiários do Bolsa Família.
Entretanto, em 2021, o programa passou por uma série de mudanças e diminuição no atendimento. Além disso, os valores foram substancialmente reduzidos, o que impactou a renda de quem só está resguardado pelo auxílio emergencial.
Principais mudanças em 2021
Com relação ao pagamento do auxílio emergencial em 2020 e 2021, o governo tem destinado o benefício a apenas um membro por família, mesmo que outros atendam aos critérios de participação.
Além dessa mudança, pessoas que estão cumprindo mandato de prisão também não têm acesso ao programa nesse ano. De forma semelhante, bolsistas universitários, dependentes de pessoas que pagam o Imposto de Renda e brasileiros que moram no exterior também não tem acesso ao auxílio.
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