A pouco mais de dez meses das eleições presidenciais deste ano, os pré-candidatos, mesmo que indiretamente, já começam a focar em suas candidaturas. Na terça-feira (05), os principais nomes da disputa rumo ao Planalto trataram de um tema em comum: a economia.
O primeiro foi João Doria (PSDB). O governador licenciado de São Paulo, que venceu as prévias de seu partido, defendeu a necessidade de um ambiente de negócios mais estável, com segurança jurídica.
Doria participou de um evento da capital paulista onde apresentou um gráfico em que mostrou o crescimento de mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) do estado no ano passado – neste mesmo período, o crescimento do Brasil foi de cerca de 4%.
Além dele, outro a tratar sobre o tema foi Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nas redes sociais o ex-presidente da república fez uma publicação onde defende investimentos em educação, ciência e tecnologia. De acordo com ele, esses temas são fundamentais para a “reconstrução” do país.
“Nenhum país conseguiu se desenvolver sem implantar políticas para a educação, ciência e tecnologia. Nossos avanços no passado e o atual retrocesso não deixam dúvidas: educação e ciência são essenciais para a reconstrução do Brasil”, disse Lula.
Também em sua rede social, Sérgio Moro (Podemos) prometeu reformas. De acordo com o ex-juiz, com ele à frente do Brasil, o país terá a simplificação dos impostos, o estímulo dos postos de trabalho e ainda a melhoria dos serviços públicos.
Segundo ele, “para retomar o crescimento econômico, precisamos de um Governo que faça reformas com ousadia”. “Melhorar os serviços públicos, simplificar os impostos, estimular o emprego, reformar a educação, promover a inclusão, erradicar a pobreza e combater a corrupção”, afirmou.
Por fim, Ciro Gomes (PDT) afirmou que o Brasil virou o paraíso fiscal dos super ricos. Para ele, é fundamental taxar mais quem ganha mais. “Você acha demais o Brasil cobrar 50 centavos de cada 100 reais que os brasileiros mais ricos ganham? Pois bem, eles acham. Sabe por quê? Porque o Brasil virou um paraíso fiscal dos super ricos”, disse.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi na “onda” dos pré-candidatos. O chefe do Executivo, que segue internado em São Paulo, não publicou nada sobre a economia do país. De acordo com as informações, aliados do presidente esperam seu retorno à Brasília para que a articulação dos palanques estaduais seja retomada.
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