O Auxílio Emergencial proporciona uma economia de R$ 9,496 bilhões no Programa Bolsa Família (PBF), de acordo com dados divulgados pelo governo, no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do quarto bimestre de 2021.
Essa reserva de valor foi possível porque os inscritos no PBF que passariam a ter um recebimento mais vantajoso com o auxílio emergencial, migraram temporariamente para esse benefício. Dessa forma, deixaram de receber pelo programa habitual, o que acabou gerando essa economia.
Auxílio Brasil
De acordo com o Ministério da Economia, esse valor será utilizado para o novo Bolsa Família, batizado de Auxílio Brasil.
Vale citar que o valor corresponde a 27,3% do orçamento total do Bolsa Família para o ano, que era de R$ 34,8 bilhões.
Novo Bolsa Família 60% maior?
Na sexta-feira (1º), o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a dar destaque para a importância da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios para viabilizar a implementação do novo Bolsa Família, o Auxílio Brasil.
A saber, a primeira audiência pública da comissão especial que analisa a PEC nº 23/2021, na Câmara, já aconteceu e discutiu quais são as possíveis estratégias para possibilitar o pagamento de R$ 89,1 bilhões em dívidas da União, sem ultrapassar o teto de gastos públicos.
De acordo com a equipe econômica, caso a questão não seja solucionada, não será possível turbinar o novo Bolsa Família, rebatizado de Auxílio Brasil como já mencionado.
“Precisamos da PEC dos Precatórios, é o que assegura espaço para programas sociais. Precisamos do Imposto de Renda. Os super-ricos, é claro, que terão de contribuir com o país. Caso o Congresso aprove isso, temos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%, bem mais que subiu combustível”, afirmou o ministro.
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