A atividade econômica do Brasil cresceu 1,09% em março, na comparação com o mês anterior. Contudo, em abril, o resultado apresentou queda de 0,44% na base mensal. Os dados se referem ao Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), considerado a ‘prévia’ do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
A saber, os números passam por um ajuste sazonal para que haja “compensação” em relação aos períodos diferentes. E é assim que o BC realiza o levantamento, apresentando dados ajustados e não apenas nominais.
De acordo com o BC, o índice registrou os seguintes resultados nos primeiros meses de 2022:
- Janeiro: -0,73%;
- Fevereiro: 0,34%;
- Março: 1,09%;
- Abril: -0,44%
No acumulado deste ano, a economia brasileira acumula um crescimento de 1,6%. Em resumo, a inflação anual no Brasil chegou a 11,73% em maio, superando em muito a meta para 2022, de 3,5%. Além disso, os juros também estão bastante elevados no país, a 13,25% ao ano, maior patamar desde 2016.
Esse cenário reflete na desaceleração econômica do país. Inclusive, a expectativa de analistas do mercado financeiro é que o PIB brasileiro cresça 1,2%. Já o Ministério da Economia projeta um avanço de 1,5% do PIB em 2022.
Entenda o indicador do BC
A saber, o IBC-Br é uma ‘prévia’ do PIB. Na verdade, o IBC-Br avalia a evolução da atividade econômica do Brasil e ajuda o Banco Central na tomada de decisões em relação à taxa básica de juros, a Selic.
Em suma, o indicador reúne informações sobre o nível de atividade dos três setores econômicos do país: indústria, comércio e serviços e agropecuária. Além disso, o BC também contabiliza o volume de impostos e, ao final, divulga a prévia do PIB do país. Contudo, vale destacar que esse não é o índice oficial do país para medir a atividade econômica.
Por fim, o PIB corresponde à soma de todos os bens e serviços produzidos no país. E o responsável pela divulgação desse indicador é o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulga os dados oficiais do PIB brasileiro.
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