À medida que o final do ano se aproxima, surge a preocupação de alguns beneficiários em perder o acesso a programas sociais. Neste contexto, examinaremos se há o risco de perder o pagamento de novembro do Bolsa Família caso não haja a vacinação dos filhos.
É crucial permanecer atento a todos os critérios de elegibilidade do programa para não perder as oportunidades proporcionadas pelo Governo Lula.
Benefícios Adicionais do Bolsa Família em 2023
O programa Bolsa Família, desde seu início em 2003, estabelece critérios rigorosos para garantir o correto recebimento do benefício. Em 2023, após a implementação de diversos benefícios extras no auxílio social, a importância de cumprir os requisitos torna-se ainda mais relevante.
Com a introdução de benefícios adicionais, como o Primeira Infância e o Variável Familiar, os beneficiários têm acesso a parcelas mais substanciais que a quantia fixa.
O Benefício Primeira Infância, por exemplo, concede R$ 150 extras para cada beneficiário com crianças de até 6 anos na família, incentivando a manutenção da frequência escolar das crianças.
De maneira semelhante, o Benefício Variável Familiar acrescenta R$ 50 extras para certos grupos, incluindo crianças a partir dos 7 anos, adolescentes com até 18 anos incompletos, gestantes e lactantes.
Recentemente, o Governo Lula implementou o Benefício de Renda de Cidadania, que garante R$ 142 para cada beneficiário, assegurando que ninguém receba menos que R$ 600.
Manutenção do Bolsa Família
Diante da criação de vários benefícios adicionais, é essencial não negligenciar nenhum requisito do programa. Manter o Cadastro Único atualizado é o primeiro passo para garantir o repasse até o final do ano. Isso inclui também a comunicação de nascimentos, mudanças de endereço ou trocas de escola dos filhos ao CRAS mais próximo.
Além disso, a atualização obrigatória do CadÚnico a cada dois anos, mesmo sem alterações familiares, é imperativa. A renda per capita permitida é de R$ 218. Porém, a Regra de Proteção permite aos beneficiários que começam a trabalhar terem uma renda per capita de até R$ 660. Fato que continuará recebendo metade do valor do Bolsa Família por 24 meses.
Vacinação e Continuidade no Programa
Manter o cartão de vacinação da família atualizado é fundamental para responder à pergunta crucial: “Posso perder o Bolsa Família caso não vacine meus filhos?” Embora o Ministério do Desenvolvimento Social não acompanhe o tipo de vacina recebida, a falta de vacinação contra a Covid-19 ou outras doenças pode resultar no desligamento do programa. Isso ocorre uma vez que isso é uma das regras condicionais do auxílio.
Além disso, a manutenção do acesso ao Bolsa Família também está condicionada à permanência das crianças e adolescentes na escola. Assim, sem um cartão de vacinação atualizado, a matrícula dos filhos na escola pode ser prejudicada.
A desconfiança em relação à vacinação no Brasil tem crescido de maneira alarmante nos últimos anos. Em meio a esse cenário, é crucial reiterar que as vacinas passaram por avaliação e foram aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Portanto, é de extrema importância que as famílias estejam atentas às campanhas de imunização.
Quanto à nova determinação do Governo Federal, esta só entrará em vigor a partir de 2024. Se confirmada pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), famílias que deixarem de vacinar seus filhos terão a interrupção do repasse do Bolsa Família. Dessa forma, ficar atualizado com as informações do MDS é essencial para garantir a permanência na lista de beneficiários do programa social.
Outras Regras do Bolsa Família
Em resumo, o programa Bolsa Família estabelece um conjunto de normas para assegurar que crianças e adolescentes tenham seus direitos à saúde e educação respeitados por seus responsáveis. Essas normas, por sua vez, tornam-se requisitos para que a família tenha acesso às parcelas mensais fornecidas pelo Governo Federal.
A seguir, destacam-se as exigências do Bolsa Família:
1. Manter crianças de 4 a 5 anos com frequência escolar mínima de 60%.
2. Assegurar que crianças e adolescentes de 6 a 18 anos mantenham frequência escolar mínima de 75%.
3. Respeitar o acompanhamento nutricional (peso e altura) de crianças de até seis anos.
4. Manter a carteira de vacinação da família completamente atualizada.
5. Gestantes devem realizar o acompanhamento pré-natal.
Conforme mencionado anteriormente, o não cumprimento dessas regras resulta na exclusão da família da lista de beneficiários do programa social.
Caso o benefício seja bloqueado, o Responsável Familiar tem até 60 dias para retomar o cumprimento das exigências. O desbloqueio ocorre automaticamente, sem direito às parcelas retroativas. Por outro lado, se a família não retornar ao cumprimento das exigências, perderá definitivamente o auxílio do Governo.