O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelou na noite deste domingo (02) a eleição de duas ex-ministras do presidente Jair Bolsonaro (PL): Damares Alves (Republicanos), ex-chefe da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Tereza Cristina (PP), que foi a comandante da Agricultura durante grande parte do mandato do chefe do Executivo.
Ambas as ex-ministras contaram com o apoio de Bolsonaro. Damares Alves, que é muito próxima da primeira-dama Michelle Bolsonaro, venceu pelo Distrito Federal às 19h quando as urnas atingiram o percentual de apuração de 90,66%. Na ocasião, a ex-ministra tinha 644.904 votos. Flávia Arruda (PL) somou 383.541 votos e Rosilene Corrêa (PT) 323.021 mil votos – elas vieram na segunda e terceira posição, respectivamente.
A política assumirá, pelos próximos oito anos, a cadeira que era ocupada por José Antônio Reguffe (sem partido). Ela vai se juntar a Leila do Vôlei (PDT) e Izalci Lucas (PSDB), que foram eleitos em 2018, também por oito anos, e hoje cumprem o mandado no Senado. Como se sabe, o Senado renova, alternadamente, um terço e dois terços das 81 cadeiras. Neste ano, serão 27 novos parlamentares.
Já Tereza Cristina (PP) foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul também às 19h, quando as urnas estavam em 77% da apuração. Na ocasião, a agora senadora tinha 61% dos votos válidos, o que representa mais de 641 mil votos. Atrás dela ficaram Luiz Henrique Mandetta (União Brasil), com 15% dos votos válidos, isto é, 162 mil, e professor Thiago Botelho (PT), com 12,34%.
Tereza Cristina, uma das ministras mais elogiadas por Bolsonaro, se juntará a Nelsinho Trad (PSD) e Soraya Thronicke (União Brasil), que são os senadores hoje pelo Mato Grosso do Sul. Ela ocupará a cadeira que hoje pertence a Simone Tebet (MDB), que deixou o cargo para tentar a disputa pela presidência da República.