O consórcio formado pela Caixa Econômica Federal, Microsoft e Elo concluiu, na terça-feira (15), as configurações internas de desenvolvimento e se conectou à rede blockchain do Drex, projeto piloto da nova moeda digital brasileira criada pelo Banco Central (BC).
A saber, com esse passo, conhecido como instalação do nó, ou seja, ponto de conexão, o banco está pronto para criar tokens e simular transações com outras instituições financeiras, avaliando o potencial da rede do BC.
Ainda mais, vale mencionar que a capacidade vai passar por testes em relação à segurança, privacidade, capacidade de comunicação com outro sistema e, também, de adaptação diante de um forte crescimento na demanda.
A presidente da CAIXA, Maria Rita Serrano, comemorou o avanço e explica que a jornada em direção ao Drex está repleta de desafios e oportunidades.
“A instalação bem-sucedida à rede é um testemunho do compromisso contínuo em moldar o futuro das transações financeiras no Brasil, solidificando o papel pioneiro da CAIXA nesse desenvolvimento. À medida que as instituições trabalham em conjunto para avaliar a viabilidade técnica, o país se aproxima de um novo horizonte financeiro inclusivo”, disse.
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Conheça o Drex
O Drex promete agilizar a vida da população. Em resumo, a versão virtual do Real tem como objetivo democratizar o acesso a produtos financeiros e diminuir custos de operações.
Então, a novidade, que está no contexto das soluções digitais que efetivou o Pix, poderá ser usada para modernizar produtos e serviços financeiros, com contratos inteligentes, além de facilitar diversas operações comerciais.
No entanto, cabe ressaltar que o Pix e o Drex possuem relação tecnológica, mas com diferenças. O Pix é uma ferramenta de transações instantâneas, já o Drex é a própria moeda.
Nesse sentido, o Drex vai poder ser utilizado tanto para “fazer um PIX” ou outras modalidades de transferências na CAIXA, quanto para pagamentos.
Mas ainda não é para agora! A previsão é de que a moeda digital só entre em operação no fim de 2024, e os clientes terão que adquirir uma carteira virtual para as transações.
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Participação da CAIXA
A vantagem da CAIXA nos testes da nova moeda digital brasileira é o amplo ambiente para testar as soluções. É o maior banco da América Latina, com mais de 150 milhões de clientes e R$ 1,6 trilhão em ativos administrados, sendo o principal parceiro do governo federal por sua atuação nos programas sociais, de transferência de renda e de inclusão financeira.
Então, entre as inúmeras possibilidades com o Drex, o banco prevê o pagamento de benefícios sociais com moeda tokenizada e uma forma mais ágil de realizar financiamentos habitacionais, que, atualmente, leva em média 25 dias até chegar ao registro em cartório.
Fonte: Caixa Econômica Federal
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