DREX – Os hábitos financeiros dos brasileiros passaram por significativas transformações nos últimos anos, em grande parte devido à popularização do PIX, uma novidade que se disseminou rapidamente por todo o país.
Agora, o Banco Central (BC) está prestes a introduzir outra inovação: a primeira moeda digital brasileira, denominada DREX. A perspectiva é que essa nova moeda também simplifique várias outras opções, incluindo a obtenção de crédito e a aquisição de imóveis.
Fique atento para obter todos os detalhes e entender como isso pode beneficiar você em breve.
O que é o DREX?
Antes de tudo, é crucial compreender o que é essa novidade que está atraindo a atenção de muitas pessoas.
O DREX, também conhecido como real digital, é, em essência, uma versão eletrônica da tradicional cédula de papel. Apesar de frequentemente ser confundido com as chamadas criptomoedas, ele se diferencia delas.
Além disso, o sistema empregará a tecnologia blockchain para garantir a transmissão segura da moeda. Ou seja, ela operará por meio de um tipo de registro distribuído que assegura conteúdo seguro, velocidade e alta transparência.
No entanto, é importante salientar que essa novidade não entra diretamente no mercado das moedas digitais convencionais.
Como funcionará a nova moeda digital?
O DREX funcionará por meio de duas “moedas” distintas: a de atacado e a de varejo. A primeira será destinada a transações entre o Banco Central e instituições financeiras autorizadas, enquanto a segunda será utilizada pelo público em geral. Portanto, as pessoas físicas lidarão com a moeda de varejo.
Por que o DREX pode facilitar a compra de imóveis?
A moeda digital brasileira já está em fase de testes e, segundo especialistas, deverá simplificar operações comerciais assim que estiver plenamente operacional.
Além disso, um ponto relevante é o potencial uso do DREX na aquisição de imóveis. Mas por que isso seria benéfico?
De acordo com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, os custos relacionados aos registros imobiliários serão reduzidos significativamente com a adoção da moeda digital no futuro.
Em suas palavras, é possível que as pessoas prefiram não comprar imóveis sem o uso da moeda digital, uma vez que o DREX pode diminuir os custos envolvidos em registros e contratos, atualmente um sistema caro e ineficiente no Brasil.
Outra vantagem potencial é a simplificação das trocas entre diferentes moedas, o que poderia tornar os preços dos ativos no país mais previsíveis e menos dependentes da moeda física, que ainda apresenta complicações.
Quando estará em funcionamento a nova moeda?
Por fim, é importante destacar que a primeira fase de testes já está em andamento e deve se estender até maio de 2023, em colaboração com instituições financeiras.
Se o projeto se mostrar compatível com a legislação brasileira e viável para o mercado, a previsão é que o DREX comece a operar no final de 2024 e início de 2025, inicialmente sendo adotado por bancos e instituições financeiras.
Os testes com a população em geral estão programados para ocorrer ao longo de 2025, visando a disponibilização limitada para parte da população. Se o cronograma oficial for cumprido, em 2026, o DREX poderá estar plenamente disponível para toda a população brasileira.
Será necessário pagar pelo Drex?
O Drex, que é a versão digital do Real criada pelo Banco Central com previsão de lançamento oficial no próximo ano, está suscitando dúvidas quanto à sua natureza como moeda digital.
Em primeiro lugar, é importante destacar o que foi mencionado na introdução deste artigo: o Drex não se configura como uma criptomoeda. Isso ocorre porque uma das características fundamentais das criptomoedas é a descentralização, o que não se aplica ao Drex, uma vez que foi desenvolvido pela autoridade bancária do Brasil.
Contudo, é compreensível que surjam questionamentos sobre o Real Digital, dado que se trata de um sistema altamente inovador. A boa notícia é que, de forma semelhante ao PIX, o Drex terá custos reduzidos ou até mesmo será gratuito.
Embora ainda não tenha sido oficialmente lançado pelo Banco Central, sabemos que o Drex será operado com a tecnologia blockchain. Esta tecnologia proporciona segurança e facilita a exploração do universo das criptomoedas.
Isso se tornará possível porque, com a supervisão governamental, aqueles que anteriormente não se sentiam confiantes ou informados o suficiente para adentrar nesse domínio poderão experimentá-lo com outras moedas após compreenderem melhor a segurança oferecida pelo Drex.