O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), revelou, na noite de ontem, domingo (07), que tem recebido diversas ameaças de morte e, por conta disso, formalizou uma queixa na Polícia Civil para que os responsáveis sejam investigados.
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Em nota, Doria foi enfático e disse que “a tática de intimidar” tanto ele quanto seus familiares não o fará desanimar de lutar. “Não vamos deixar de defender a ciência, salvando vidas e trabalhando pela vacinação de todos os brasileiros”, afirmou o governador, em nota.
De acordo com as informações do jornal “Folha de S.Paulo”, as ameaças contra Doria foram feitas em ligação e mensagens enviadas para o celular particular do governador. Em uma delas, a voz dizia que daria um “tiro na cabeça” do político. Outra mensagem falava em sequestro. Segundo as informações, pelo menos quatro números de telefones, nacionais e internacionais, foram identificados.
Festa do Filho de Doria
Conforme divulgou o jornal, as ameaças à família de Doria não tem relação com a suposta festa realizada pelo filho dele, João Doria Neto, conhecido como Jhonny, na sexta (05).
No entanto, mesmo assim, o governador também formalizou uma queixa contra os responsáveis por divulgar o vídeo que viralizou durante o final de semana. Na gravação em questão, uma mulher acusa o filho de Doria de estar fazendo, em plena pandemia, uma grande festa.
Inacreditável! Mais uma Fake News circulando. pic.twitter.com/z4beaqlOVA
— João Doria (@jdoriajr) March 6, 2021
Também em nota, o governador disse que a casa em que o som alto estava tocando era na mesma rua onde ele mora, mas não havia festa e nem aglomeração e que foi solicitado que a dona da casa abaixasse o volume, o que foi prontamente atendido.
Nesse sentido, Doria alegou que “não houve portanto festa, música ao vivo e muito menos a prática de aglomeração na residência” e que seu filho não mora no local e nem estava em São Paulo na data.
Protesto
Também no domingo (07), um pequeno grupo de pessoas se reuniu na porta da casa de Doria para protestar contra as retrições que visam frear a disseminação da Covid-19 no estado. Em nota, o governo de São Paulo disse lamentar que “negacionistas” façam aglomeração em um momento “em que hospitais de São Paulo têm 100% de ocupação e o Estado ultrapassa oito mil pessoas entre a vida e a morte em leitos de UTI”.
“É mais um ato político promovido pelo gabinete do ódio, ligado ao presidente Jair Bolsonaro, em que os seus seguidores demonstram ter desprezo pela vida e adoração pela morte”, disse em trecho o comunicado.
Em outra parte, a nota diz que o governador e sua família são vítimas “da violência desta ideologia homicida promovida por maníacos, que faz o Brasil ser fonte de preocupação em todo mundo pela catástrofe humanitária que acontece neste momento no país”.
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