O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump criticou nesta quarta-feira (23) a forma com que Joe Biden, atual chefe do Executivo americano, vem lidando com as tensões entre o Ocidente da Europa e a Rússia, que pode atacar a Ucrânia a qualquer momento.
De acordo com Donald Trump, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que era próximo dele enquanto ele estava à frente dos Estados Unidos, “nunca” teria agido da forma com que vem se portando nas últimas semanas. “Se bem gerenciada, não haveria absolutamente nenhuma razão para que a crise na Ucrânia se desenrolasse dessa maneira”, afirmou o ex-presidente em nota.
“Conheço o Vladimir Putin muito bem e ele nunca teria feito o que está fazendo agora sob o governo Trump, de jeito nenhum!”, completou o ex-presidente americano, que deixou o poder em dezembro de 2020, quando perdeu as eleições para o democrata Joe Biden.
O comunicado publicado por Donald Trump acontece depois que Vladimir Putin, com autorização do parlamento local, decidiu enviar tropas em duas áreas separatistas da Ucrânia declaradas independentes pelo próprio presidente russo na segunda-feira (21): Donetsk e Lugansk.
Donald Trump e Vladimir Putin
Não dá para afirmar que, com Donald Trump na Casa Branca, a crise causada pela Rússia seria diferente. Todavia, de fato, o ex-presidente americano era próximo de Vladimir Putin. Essa proximidade, inclusive, foi alvo de fortes críticas nos Estados Unidos.
Segundo o ex-presidente americano, as sanções apresentadas por Joe Biden são “fracas” e não surtiram efeitos. “São insignificantes em comparação à invasão de um país e terras estrategicamente localizadas”, disse Donald Trump.
Em um primeiro momento, Joe Bidem anunciou sanções cautelosas que visaram somente territórios separatistas pró-Rússia na Ucrânia. Todavia, o presidente americano prometeu uma resposta mais forte depois da declaração de independência das duas regiões.
“Putin não apenas está conseguindo o que sempre quis, mas está ficando cada vez mais rico com o boom do petróleo e do gás”, finalizou ele, que já afirmou que sonha em voltar para a Casa Branca.
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