O dólar comercial continua a sua trajetória ascendente. Nesta quarta-feira (7), a moeda subiu 0,59% e fechou o dia cotada a R$ 5,2393. Vale destacar que a divisa custava R$ 4,9034 duas semanas atrás, mas os avanços consecutivos nos últimos sete pregões fizeram a moeda disparar no período.
Com isso, o dólar passa a acumular alta de 1% ante o real na parcial de 2021. Esse resultado reflete a valorização de 5,36% registrada apenas em julho, após a moeda iniciar um movimento descendente em meados de abril e acumular perdas nos últimos três meses.
No entanto, essas quedas parece que ficaram para trás. Em resumo, o dólar vem se fortalecendo nas últimas semanas, em primeiro lugar, por causa da pandemia da Covid-19. Na verdade, mais especificamente por causa da variante Delta do novo coronavírus, detectada pela primeira vez na Índia.
Esta cepa é mais contagiosa e agressiva que as variantes anteriores e vem provocando um novo temor global. Os mercados seguem atentos à disseminação desta nova cepa e as preocupações envolvem a volta de medidas restritivas, o que tende a prejudicar a recuperação econômica global.
Ata do Fed também impacta cotação do dólar no dia
Nesta quarta, os investidores também direcionaram suas atenções para a divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos. Em suma, os operadores esperavam identificar quais serão as futuras decisões do banco.
A saber, o Fed vem comprando ativos e mantendo a taxa de juros em patamares baixíssimos desde março de 2020, mês da decretação da pandemia. O principal objetivo do banco consistia em ajudar os americanos a passar pela crise sanitária.
Contudo, os recentes dados do país mostram que a retomada econômica segue firme. Por isso, o Fed já sinalizou que os estímulos econômicos e os juros baixos devem chegar ao fim mais cedo do que o esperado.
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