O dólar comercial encerrou o pregão desta quinta-feira (14) em leve alta de 0,09%, cotado a R$ 5,5131. A saber, a última vez que a moeda norte-americana fechou uma sessão abaixo de R$ 5,50 foi no último dia 6 (R$ 5,4875). De lá pra cá, vem se mantendo em nível bastante elevado, acima desta marca. Aliás, a divisa acumula forte valorização de 6,28% ante o real na parcial de 2021.
Em resumo, o dia ficou marcado pela divulgação de dados econômicos externos. Da China, o que mais repercutiu entre os investidores foi a divulgação da inflação industrial do país em setembro. A taxa alcançou o maior patamar anual em 25 anos, e isso ocorreu, principalmente, devido aos altos preços da energia no país.
Além disso, institutos econômicos reduziram suas projeções para o crescimento da economia da Alemanha neste ano. Em suma, a maior economia europeia deve encerrar 2021 crescendo 2,4%, em vez de 3,7% como projetado anteriormente. A propósito, o que motiva esse forte recuo são os gargalos na oferta global e a falta de matérias-primas e componentes industriais.
Banco Central injeta mais de US$ 1 bilhão no mercado de câmbio
Nesta quinta, o dólar passou boa parte do tempo no campo das perdas. A saber, o Banco Central (BC) agiu realizou novamente leilões de swap tradicional, aumentando a liquidez no dia. Inclusive, o BC injetou mais uma vez US$ 1 bilhão no mercado de câmbio.
Na véspera, a medida deu certo: o dólar, que registrava valorização ante o real, reverteu a trajetória e passou a cair. Assim, a moeda fechou o dia em queda de 0,51%. No entanto, isso não aconteceu nesta quinta, tanto pelas incertezas internas já conhecidas dos investidores quanto pelo menor apetite por risco no exterior.
Por fim, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados dos serviços em agosto. Em síntese, o volume de serviços no país cresceu 0,5% no mês e agora supera em 4,6% o patamar de fevereiro do ano passado, último mês antes da pandemia da Covid-19. Aliás, este é o maior nível dos serviços desde novembro de 2015.