O dólar comercial encerrou o pregão desta segunda-feira (17) em leve alta de 0,24%, cotado a R$ 5,5261. Com o acréscimo desse resultado, a moeda norte-americana reduziu as perdas acumuladas em 2021 para -0,87% ante o real.
A saber, a sessão ficou marcada pela baixa liquidez do mercado devido ao feriado de Martin Luther King nos Estados Unidos. Aliás, o dólar até operou abaixo de R$ 5,50, após a divulgação do Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central (BC), considerado a ‘prévia’ do PIB.
No entanto, a divisa apresentou um fôlego mais forte nesta segunda e conseguiu reverter as perdas. A propósito, a baixa liquidez ajudou o dólar a fechar o pregão no azul, visto que houve menos investidores do que o normal no mercado de câmbio.
Além disso, o BC divulgou novas projeções do mercado financeiro para indicadores econômicos do Brasil. Em resumo, os analistas elevaram suas estimativas para o PIB brasileiro em 2022, bem como para a inflação. Já a previsão para o dólar é que a divisa feche o ano cotada a R$ 5,60, mesma taxa das três semanas anteriores.
Dados externos também repercutem e afetam dólar
No exterior, o que mais repercutiu entre os investidores foram os dados do desempenho econômico da China em 2021. Em suma, o PIB da segunda maior economia do mundo cresceu 8,1% no ano passado, maior taxa de crescimento em uma década.
Outra notícia que chamou a atenção dos operadores nesta segunda foi a decisão inesperada do Banco Central chinês, que cortou os custos de seus empréstimos de médio prazo. A saber, essa é a primeira vez desde abril que o banco realiza tal medida.
Por fim, os investidores estão em contagem regressiva para o fim dos estímulos na economia norte-americana. De acordo com o Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, isso acontecerá em março. Aliás, o mês também pode trazer o primeiro avanço da taxa básica de juros do país desde a decretação da pandemia da Covid-19.
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