O dólar comercial encerrou o pregão desta quarta-feira (8) em queda de 1,50%, cotado a R$ 5,5338. Esse é o segundo recuo consecutivo da moeda norte-americana, que acumula retração de 1,83% em dezembro. No entanto, a divisa ainda registra uma valorização expressiva de 6,68% ante o real em 2021.
Em resumo, o que mais repercutiu entre os investidores foram fatos domésticos. O primeiro deles foi a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Os analistas acreditavam que o comitê elevaria em 1,5 ponto percentual os juros básicos do país.
A saber, quanto mais elevados os juros do país, mais atraente fica o real em detrimento do dólar. Isso ajudou a moeda brasileira a avançar no pregão de hoje, assim como na véspera. Vale destacar que a decisão do Copom só saiu após o fechamento do pregão, ou seja, os impactos da decisão só atingirão a sessão desta quinta-feira (9).
Veja o que mais impactou a cotação do dólar no dia
Além disso, o mercado continuou atento à PEC dos Precatórios, aprovada na semana passada no Senado Federal. A proposta retornou à Câmara dos Deputados, onde já havia sido aprovada, pois sofreu alterações e passará por nova apreciação na casa legisativa.
Nesta quarta, o Instiesttuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que as vendas do varejo brasileiro caíram 0,1% em outubro, terceira queda consecutiva. Esses dados preocupam ainda mais os analistas, que temem pela recuperação da atividade econômica brasileira.
Inclusive, no início destaa semana, o Banco Central (BC) divulgou as novas projeções do mercado financeiro para a economia nacional. E os analistas reduziram pela oitava semana seguida a projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, de 4,78% para 4,71%. Já em 2022, o PIB do país deve crescer apenas 0,51%.
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