A PEC Emergencial tem como objetivo realizar o corte de gastos do governo para que se possa realizar o financiamento do novo auxílio emergencial. O dinheiro deve vir do corte de verbas de salários, concursos públicos, investimentos na saúde e educação. Após a agitação com a possível aprovação da mesma juntamente com as falas de Jair Bolsonaro sobre a Petrobras, o dólar bateu em R$ 5,77. Um dos maiores propulsores foi a possível retirada do Bolsa Família com a aprovação do documento.
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O país já possui uma dívida pública de R$ 5 trilhões e deve injetar mais de R$ 40 bilhões com a nova leva do benefício. Apesar dos leilões e investimentos de câmbio, nada fazia com que o valor diminuísse: o aumento era constante após Bolsonaro sugerir que retirassem Castello Branco, CEO da Petrobras, e colocassem um militar no lugar da administração da estatal.
Hoje a PEC Emergencial deve ser votada em segundo turno e alguns trechos já foram alterados. Outro ponto que chama a atenção é que Bittar demonstrou-se a favor de retirar os investimentos mínimos garantidos pela Constituição, o financiamento desses valores se deve, especialmente, pela tributação de ICMS.
Dólar e a economia tímida
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira encolheu cerca de 4%. Uma razão quase óbvia pela qual os investidores preferem investir em outras moedas e no dólar: eles são seguros, o real não é, é instável devido aos transtornos e guerras políticas. Para os investidores, a criação de gastos sem medidas compensatórias aumenta o risco da dívida pública, que saltou durante a pandemia, fugir do controle.
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Apesar de haver começado o dia com leve queda, o dólar pode apresentar nova alta dependendo do que for ajustado pelas votações no Senado que ocorrem nesta manhã.