O dólar comercial iniciou a semana em alta de 0,90% e fechou o pregão desta segunda-feira (24) cotado a R$ 5,5070. O avanço sucede duas semanas consecutivas de queda. Aliás, com o acréscimo do resultado de hoje, a desvalorização da moeda norte-americana ante o real diminuiu para 1,25%
Nesta segunda, a sessão ficou marcada pela baixa liquidez devido ao feriado municipal do aniversário de São Paulo, comemorado na terça-feira (25). Como o pregão de hoje ficou “espremido” entre final de semana e feriado, a liquidez caiu, visto que São Paulo é a maior praça financeira do país.
Além disso, os investidores repercutiram a sanção do presidente Jair Bolsonaro ao Orçamento de 2022. O texto manteve os R$ 4,9 bilhões do fundo eleitoral e o valor de R$ 1,7 bilhão para reajuste de servidores, bem como as verbas para emendas de relator, de R$ 16,5 bilhões.
No entanto, Bolsonaro cortou R$ 3,18 bilhões em relação ao texto aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro. A propósito, o governo também não decidiu se realmente vai conceder os aumentos aos servidores públicos.
Cenário internacional preocupa mercados
O dólar também foi impacto pelas notícias internacionais. Em suma, as tensões vindas do leste europeu ganharam mais força nesta segunda com a iminente invasão da Rússia à Ucrânia. A saber, os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália já começaram a retirar as famílias de funcionários das suas embaixadas na Ucrânia.
Os investidores também seguem ansiosos com a reunião do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, que terá início amanhã e se encerrará na quarta-feira (26). O encontro definirá se o banco iniciará a alta dos juros no país ou se manterá a taxa básica entre 0% e 0,25%.
O Fed também informará se aumentará as retiradas dos estímulos na economia norte-americana. Em resumo, o banco vem realizando injeções no país desde o início da pandemia da Covid-19. Contudo, decidiu encerrar de vez os estímulos em março, mas alguns especialistas acreditam que o Fed aumentará o nível de retirada agora em janeiro.
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