Nesta semana, a invasão da Rússia à Ucrânia foi o principal fator a impactar a cotação do dólar. Nesta sexta-feira (25), a moeda norte-americana subiu 1,01% e fechou o pregão cotada a R$ 5,1562. Com isso, a divisa conseguiu eliminar as perdas acumuladas e subiu 0,3% na semana.
Embora o avanço tenha sido bem leve, foi capaz de interromper uma sequência de seis semanas consecutivas de queda. Isso explica a forte desvalorização de 7,51% do dólar ante o real na parcial de 2022. Aliás, o tombo acumulado estava em 10,24% há dois dias, mas a moeda americana teve ganhos superiores a 3% nos dois últimos pregões desta semana.
Na última quinta (24), a Rússia deu início à sua ofensiva militar contra a Ucrânia. Em suma, o presidente russo Vladimir Putin autorizou o que ele chamou de “operação especial” em Donbass, no leste ucraniano.
Além dos ataques ao país vizinho, Putin alertou os outros países que planejam entrar na guerra. “Quem tentar interferir, ou ainda mais, criar ameaças para o nosso país e nosso povo, deve saber que a resposta da Rússia será imediata e levará a consequências como nunca antes experimentado na história”, disse.
Diversos países impuseram sanções contra a Rússia devido à invasão à Ucrânia. Dentre eles, os Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Japão e Austrália. Contudo, especialistas afirmam que estas medidas são apenas “cosméticas”, visto que a Rússia tem condições de revertê-las.
Divulgação de dados domésticos também repercute nesta sexta
Nesta sexta, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou que o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) subiu 1,83% em fevereiro. Com isso, a variação acumulada em 12 meses chegou a 16,12%. A saber, o indicador pode ser utilizado para reajustes de aluguéis de imóveis comerciais e residenciais.
Além disso, o FGV Ibre também revelou que a confiança do setor de serviços caiu pelo quarto mês seguido. Com isso, atingiu o menor nível desde maio de 2021. Por outro lado, a confiança do comércio subiu 2,1 pontos em fevereiro, interrompendo uma sequência de três meses de queda.
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