O dólar desvalorizou mais 0,2% e está sendo cotado na faixa de R$ 5,22, um dos valores mais baixos nas últimas semanas. No entanto, o Ibovespa, uma das principais bolsas brasileiras de investimento, está sendo cotado em queda nesta terça-feira (11). Por volta das 14h30 o valor de queda chegava a 0,06%, aos 121.834 pontos.
Os mercados na Europa já foram encerrados, quase todos em queda:
DAX 30 (Ale): 1,82% ↓
FTSE 100 (Ing): 2,47% ↓
CAC 40 (Fra): 1,86% ↓
O mesmo ocorre com os Estados Unidos:
Dow Jones: 1,48% ↓
S&P 500: 1,05% ↓
Nasdaq 100: 0,20% ↓
Bitcoin, dólar e Nasdaq
A Coinbase entrou para a Bolsa de Valores Nasdaq. Ela terminou o dia com queda de 0,20% e isso deve influenciar no preço do Bitcoin que está custando na faixa de R$ 295 mil. Ontem (10), seu preço para compra era de R$ 300 mil, uma desvalorização com média de R$ 5 mil.
O preço do dólar influencia no Bitcoin visto que a criptomoeda é baseada nele. Então, quanto mais alto está, maior será o preço da moeda digital.
No entanto, o preço da moeda norte-americana está em queda após semanas custando acima de R$ 5,60. Esse é um momento positivo para o comércio que trabalha com a importação visto que as taxas devem ficar mais baratas.
O valor cobrado nos combustíveis deve diminuir, segundo Bolsonaro, tendo em vista que a Petrobras se baseia no dólar para definir o preço dos barris. Em muitas cidades, cada litro de gasolina ultrapassou a faixa de R$ 5,60.
Há vários fatores que estão influenciando essa queda, sendo um dos principais deles a comissão de investigação em relação à Covid-19: a CPI. Os investidores sentem os impactos positivos pela busca dos culpados e uma tentativa de retomada.
Outro ponto é o aumento da taxa Selic que estava, em fevereiro, a 2% e que foi em maio para 3,5%. De acordo com o Banco Central, até o mês de dezembro a taxa deve ir para a faixa de 5,5%. O intuito é realizar o controle da inflação. Os empréstimos e financiamentos devem começar a ficar mais caros.