Após iniciar a semana em alta, o dólar fechou o pregão desta terça-feira (25) em forte queda de 1,22%, cotado a R$ 5,4346. Com o acréscimo do resultado de hoje, a desvalorização da moeda norte-americana ante o real aumentou para 2,51% na parcial de janeiro.
Nesta terça-feira, os investidores seguiram repercutindo as tensões vindas do leste europeu. Muitos acreditam que a Rússia pode invadir a Ucrânia a qualquer momento. Aliás, os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália já retiraram as famílias de funcionários das suas embaixadas na Ucrânia.
Essa situação pode pesar nas bolsas globais, como ocorreu na véspera (24). No entanto, o que mais repercutiu no pregão de hoje foi o início da reunião do Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA. O encontro, que acontece até amanhã (26), irá definir se o banco iniciará a alta dos juros no país ou se manterá a taxa básica entre 0% e 0,25%.
Além disso, o mercado também irá saber se o Fed aumentará as retiradas dos estímulos na economia norte-americana. Em resumo, o banco vem realizando injeções no país desde o início da pandemia da Covid-19. Contudo, o Fed decidiu encerrar de vez os estímulos em março, mas alguns especialistas acreditam que o banco poderá aumentar o nível de retirada agora em janeiro.
Dados domésticos também influenciam dólar
Embora o cenário internacional tenha pesado mais na sessão, os investidores também repercutiram a divulgação de dados internos. Em suma, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou que a confiança do consumidor iniciou 2022 em queda. Aliás, o indicador segue em nível historicamente baixo.
A expectativa com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) também está deixando o mercado ansioso. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará os dados amanhã. A saber, esse indicador é considerado a prévia da inflação oficial do país.
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