O dólar comercial encerrou o pregão desta quarta-feira (13) em queda de 0,51%. Com isso, a moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 5,5081, seguindo em patamar bastante elevado. No ano, a divisa acumula valorização de 6,19% ante o real.
Em resumo, o dia ficou marcado pela divulgação de dados econômicos externos. Dos Estados Unidos, o que mais repercutiu entre os investidores foi a aceleração da inflação do país em setembro. Os dados vieram ligeiramente acima do esperado e a expectativa é que os avanços continuem devido aos altos preços da energia.
Além disso, a China divulgou dados comerciais domésticos melhores que os projetados. Isso acabou reduzindo os temores em relação à crise energética que o país vem enfrentando, bem como à desaceleração econômica. Contudo, problemas do país continuaram no radar do mercado, como a Evergrande.
Banco Central injeta mais de US$ 1 bilhão no mercado de câmbio
Nesta quarta, o dólar registrava mais um dia de ganhos sobre o real. Contudo, o Banco Central (BC) agiu para reverter essa situação. Em suma, o BC realizou um leilão de swap tradicional no dia de até 14 mil contratos com vencimentos em junho e setembro de 2022. A propósito, esta operação equivale à venda de dólares no mercado futuro.
No entanto, esse não foi o único leilão promovido pelo BC no dia. A saber, a autarquia realizou outro leilão de swap tradicional para rolagem de até 15 mil contratos. Da mesma forma, o vencimento destes contratos são para junho e setembro do ano que vem.
Como se isso não fosse suficiente, o BC anunciou após as 15h que também realizou um leilão de até 20 mil contratos de swap tradicional. Graças a isso, o dólar saiu das suas máximas no dia e passou a operar no campo vermelho. Aliás, a moeda norte-americana chegou a R$ 5,5731 na máximo do dia.
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