O dólar comercial encerrou o pregão desta terça-feira (28) em leve alta de 0,02%, cotado a R$ 5,6396. A moeda norte-americana não apresentou grandes variações na sessão de hoje, considerada morna pelo mercado. Com o acréscimo desse resultado, a divisa continua com uma valorização expressiva ante o real em 2021, de 8,72%.
Nesta terça, os investidores repercutiram a divulgação de dados econômicos do país. A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a taxa de desocupação no Brasil chegou a 12,1% no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano. Apesar da queda de 1,6 ponto percentual no comparativo trimestral, ainda há 12,9 milhões de desempregados no país.
Além disso, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) revelou que o índice de confiança do comércio caiu 2,7 pontos em dezembro e fechou o ano com uma queda de 6,4 pontos. Já o índice de confiança dos serviços caiu 1,3 ponto em dezembro e também fechou o quarto trimestre em queda.
O Banco Central (BC) ainda revelou que os juros bancários de empréstimos com recursos livres para pessoas físicas e empresas alcançou 34,1% em novembro. Aliás, essa é a mesma taxa de fevereiro do ano passado, início da pandemia da Covid-19, e a maior da série histórica, iniciada em dezembro de 2019.
Mercado segue atento ao avanço da Ômicron
Já no cenário internacional, o dólar ganhou força em meio ao avanço da variante Ômicron no planeta. Em resumo, diversos países estão adotando restrições para conter a disseminação do vírus. Por exemplo, a Grécia e França estão determinando o retorno de muitos profissionais ao trabalho remoto.
Hoje, o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que a Ômicron aumentará as hospitalizações. Contudo, alguns estudos que indicam que a Ômicron é menos letal que as outras variantes, apesar de mais transmissível.
Vale destacar que o aumento de casos provocados pela variante pode pressionar ainda mais a inflação em todo o planeta. Dessa forma, os bancos centrais podem elevar os juros. E isso não é positivo para os investidores.
Leia Mais: Taxa de informalidade atinge 40,7% da população ocupada do Brasil