No mês de novembro, ocorre o dia “D” de combate às doenças do Aedes aegypti no Brasil. A campanha tem como objetivo conscientizar e informar a população sobre os riscos e formas de prevenir à doença. Principalmente agora com a aproximação dos meses mais quentes e chuvosos, que aumentam o risco de proliferação do mosquito, responsável pela transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya. Por isso, medidas de prevenção somadas às mudanças de hábitos são indispensáveis para conter a propagação do inseto.
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, de janeiro a outubro deste ano foram registrados 485.517 casos prováveis de dengue no Brasil, com taxa de incidência de 227,6 casos por 100 mil habitantes. Apesar do número ser expressivo, houve uma redução de 47,3% em comparação com o mesmo período de 2020.
Segundo dados da Fiocruz, esse cenário não diminui a atenção com a doença, pois há muitos casos de subnotificações. Ou seja, pessoas com quadros leves de doenças do Aedes aegypti que acabaram não procurando ajuda em hospitais, a fim de evitar exposição ao Coronavírus.
Como prevenir contra as doenças do Aedes aegypti
Alguns exemplos de iniciativas podem ajudar a conter a proliferação do mosquito e, consequentemente, reduzir as doenças transmitidas por ele. Afinal, o inseto entra nas casas quando encontra um ambiente propício, em que haja os chamados “4As”: água, alimento, acesso e abrigo. Para evitar que isso ocorra, às vezes, é preciso mudar alguns hábitos.
Para evitar a presença do mosquito nas residências, é importante adotar medidas como aparar os jardins e reduzir o volume dos arbustos, favorecendo a circulação de ar, e evitar locais com água parada e limpa. Mas a atenção deve ser reforçada àquele vasinho de planta que acabou de ser regado, manusear e descartar o lixo da forma correta vedando bem os sacos, manter garrafas de boca para baixo, calhas desentupidas, entre outras ações que impeçam o acúmulo de água e de sujeiras.
É muito importante permitir que o Agente de Endemias, quando devidamente identificado, faça a avaliação das residências. Além disso, quando necessário, aplique inseticida nas áreas onde frequentemente são encontrados Aedes aegypti. O inseto costuma repousar a até 1,5 m de altura nos ambientes sem exposição solar e frescos, como atrás de móveis, portas, cortinas, embaixo de mesa, entre outros.
É preciso ficar em alerta o ano todo
As doenças do Aedes aegypti podem ser contraídas durante todo o ano. Porém, em épocas de chuva cresce o quadro de contaminados. Por isso, o alerta deve ser para o ano todo.
Com a pandemia do coronavírus, muitas pessoas se esqueceram da dengue e outras doenças causadas pelo mosquito. Com isso, houve um aumento nos casos. Mas não mais do que em 2020.
Os hábitos de higiene devem ser mantidos para preservar o ambiente das doenças do Aedes aegypti. Evitando água parada e acúmulo de sujeira. Além disso, o uso de remédios nos cantos da casa pode ajudar a eliminar a mosquito.
É necessário que toda a população esteja atenta, afinal, as doenças do Aedes aegypti podem ocorrer também com frequência.