O Bolsa Família é um programa de transferência de renda criado pelo governo brasileiro em 2003. Ele foi desenvolvido como parte de uma estratégia para combater a pobreza e a desigualdade no país, fornecendo assistência financeira direta a famílias de baixa renda. Vale ainda destacar que o programa é gerenciado pelo Ministério da Cidadania do Brasil.
O governo federal destinou, no mês de setembro, R$ 14,58 bilhões para pagar benefícios a 21,47 milhões de famílias. O valor médio recebido por cada beneficiário chegou a R$ 686,89 no mês passado, que é a segunda maior parcela mensal já paga pelo Bolsa Família, atrás apenas do valor médio de junho (R$ 705).
Na verdade, é preciso ressaltar que o Bolsa Família não é o único programa do governo. Existem outros benefícios sociais por meio dos quais o Planalto pode atender às necessidades básicas dos brasileiros cuja renda familiar não permite o acesso a todos os direitos garantidos pela constituição federal.
Entenda o CadÚnico
Em resumo, o governo dispõe de diversas ferramentas para identificar e caracterizar as pessoas de baixa renda no país. O destaque é o Cadastro Único (CadÚnico), coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS).
Em síntese, o CadÚnico permite o acesso aos programas sociais do país, como o Bolsa Família. Porém, as famílias cadastradas não ingressam automaticamente nos programas governamentais, pois cada benefício possui regras específicas que permitem a entrada de novos beneficiários.
O cadastro no CadÚnico, portanto, não garante o ingresso automático nos programas sociais do país. Porém, o acesso aos benefícios só é possível se a pessoa estiver inscrita no Cadastro Único.
Veja como fazer o cadastramento
Antes de mais nada, seguindo as regras definidas pelo governo federal, o CadÚnico foi criado para incluir as famílias mais pobres do país nos programas sociais. Portanto, apenas cidadãos com baixos rendimentos podem solicitar benefícios.
Veja quais são os requisitos para se cadastrar no CadÚnico:
- Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por pessoa (R$ 660);
- Famílias com renda mensal total de até 3 salários mínimos (R$ 3.960);
- Famílias com renda mensal superior a meio salário mínimo por pessoa, mas que estejam vinculadas ou necessitem permanecer em programa ou benefício utilizando o cadastro único em suas concessões;
- Pessoas que vivem nas ruas, sozinhas ou com suas famílias.
Para se cadastrar no programa de dados do governo, a pessoa deve se dirigir ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou ao Cartório Único de Cadastro. Lá, o cidadão passa por uma entrevista com perguntas sobre a composição da família.
Documentos necessários para solicitar o Bolsa Família: Confira
Sobretudo, os documentos necessários para solicitar o Bolsa Família incluem:
- Cadastro de Pessoa Física (CPF): Em primeiro lugar, o CPF é um documento de identificação fiscal fundamental para qualquer cidadão brasileiro. Todas as pessoas da família que se candidata ao Bolsa Família devem ter CPF.
- Carteira de Identidade (RG) ou Certidão de Nascimento: Documento de identificação pessoal que comprova a sua identidade. Todos os membros da família que se candidatam devem apresentar esse documento.
- Comprovante de residência: Um documento que demonstre o endereço onde a família vive. Pode ser uma conta de luz, água, telefone ou algum outro documento oficial em nome do responsável pela família.
- Cadastro Único (Cadastro para Programas Sociais do Governo Federal): Este é um formulário específico que deve ser preenchido e cadastrado pelas famílias que desejam se inscrever em programas sociais, incluindo o Bolsa Família. Esse cadastro é geralmente feito nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) ou postos de atendimento da prefeitura da cidade.
- Documentos que comprovem a situação da família: Dependendo da situação da família, podem ser necessários documentos adicionais, como comprovantes de renda, certidões de nascimento dos filhos, comprovantes de matrícula escolar, entre outros.