A dívida pública federal atingiu R$ 5,78 trilhões em outubro deste ano. Isso representa uma alta de 0,46% em relação a setembro. O avanço sucede três meses consecutivos de queda.
A saber, a dívida pública em títulos inclui os endividamentos do governo tanto no Brasil quanto no exterior. Veja abaixo o valor da dívida em todos os meses de 2022:
- Janeiro: R$ 5,616 trilhões;
- Fevereiro R$ 5,73 trilhões;
- Março: R$ 5,56 trilhões;
- Abril: R$ 5,58 trilhões;
- Maio: R$ 5,7 trilhões;
- Junho: R$ 5,84 trilhões;
- Julho: R$ 5,8 trilhões;
- Agosto: R$ 5,78 trilhões;
- Setembro: R$ 5,75 trilhões;
- Outubro: R$ 5,78 trilhões.
Em resumo, o Tesouro Nacional emite a dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Dessa forma, há a possibilidade de pagar despesas que superam a arrecadação com impostos e tributos.
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Expectativa do governo é que a dívida cresça ainda mais em 2022
Embora o valor atual da dívida pública esteja bastante elevado, a expectativa do Tesouro Nacional é que o montante cresça ainda mais em 2022. Na verdade, o órgão projeta que a dívida do país encerre o ano entre R$ 6 e R$ 6,4 trilhões.
Em 2021, a dívida pública federal cresceu 12% em relação a 2020, chegando a R$ 5,613 trilhões.
Em outubro, os resgates de títulos públicos superaram as emissões em R$ 9,1 bilhões. Isso ocorreu porque os resgates destes títulos totalizaram R$ 110,5 bilhões, enquanto as emissões somaram R$ 101,4 bilhões no mês.
O Tesouro Nacional informou que o movimento no mês passado deverá ser o último do ano a registrar uma quantidade de resgates superior à de emissões de títulos públicos.
“No mês de outubro, nós tivemos também a última grande torre de vencimentos de 2022, (…) esse resgate líquido que será o último do ano, tendo em vista que os vencimentos de novembro e dezembro são muito baixos”, informou Roberto Lobarinhas, coordenador de Operações da Dívida Pública.
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