A dívida pública federal encerrou julho deste ano atingindo a marca de R$ 5,395 trilhões, o que representa um aumento de 1,24% em relação ao mês anterior. Assim, o aumento de endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior chegou a R$ 66,03 bilhões no mês, visto que, em junho, a dívida estava em R$ 5,33 trilhões.
A saber, o Tesouro Nacional emite a dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Dessa forma, há a possibilidade de pagar despesas que superam a arrecadação com impostos e tributos. Aliás, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou os dados nesta quarta-feira (25).
Em resumo, a emissão de títulos públicos superou os resgates em R$ 24,37 bilhões em julho. Além disso, os juros totalizaram R$ 41,66 bilhões no mês. A soma destes montantes resultou no aumento da dívida pública do país em julho.
Expectativa do Tesouro é de crescimento da dívida
Embora o valor já represente um valor bastante expressivo, a expectativa do Tesouro Nacional é que a dívida pública cresça ainda mais nos próximos meses. Na verdade, o órgão acredita que o Brasil encerrará 2021 com uma dívida entre R$ 5,6 e R$ 5,9 trilhões.
Vale destacar que as estimativas haviam recuado em relação à previsão do início do ano, mas agora voltaram ao mesmo patamar de janeiro. A propósito, a dívida atingiu R$ 5 trilhões no final de 2020, principalmente por causa das despesas realizadas no combate à pandemia da Covid-19 no país.
Por fim, a crise sanitária ainda não chegou ao fim. Aliás, temores em torno da variante Delta do novo coronavírus vêm aumentando os temores dos mercados globais. Em suma, esta é a cepa mais transmissível e agressiva já sequenciada do novo coronavírus. Aliás, a Delta vem elevando o número de casos e mortes em todo o planeta, inclusive em países com altos níveis de imunização da população.
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