A dívida pública federal encerrou junho deste ano 3,07% maior do que maio. Com isso, o valor atingiu R$ 5,33 trilhões no período. Assim, o aumento de endividamentos do governo dentro do Brasil e no exterior chegou a R$ 158,73 bilhões no mês, visto que, em maio, a dívida estava em R$ 5,17 trilhões.
A saber, o Tesouro Nacional emite a dívida pública para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Dessa forma, há a possibilidade de pagar despesas que superam a arrecadação com impostos e tributos. Aliás, a Secretaria do Tesouro Nacional divulgou os dados na última quarta-feira (28).
Em resumo, houve a emissão de títulos públicos, que somaram R$ 138,13 bilhões em junho. Além disso, os juros totalizaram R$ 20,60 bilhões no mês. A soma destes montantes resultaram no aumento da dívida pública do país em junho.
Expectativa do Tesouro é de crescimento da dívida
Apesar de o valor já representar um montante exorbitante, a expectativa do Tesouro Nacional é que a dívida pública cresça ainda mais nos próximos meses. Na verdade, o órgão acredita que o Brasil encerrará 2021 com uma dívida entre R$ 5,5 e R$ 5,8 trilhões.
Vale destacar que as estimativas, apesar de expressivas, estão menores que a previsão do início do ano. À época, o Tesouro projetava uma dívida pública atingindo US$ 5,9 trilhões até o final do ano. A propósito, a dívida atingiu R$ 5 trilhões no final de 2020, principalmente por causa das despesas no combate à pandemia da Covid-19.
Por fim, a crise sanitária ainda não chegou ao fim. Aliás, temores recentes em torno da variante Delta do novo coronavírus vêm pairando sobre os mercados globais. Em suma, esta cepa é mais transmissível e agressiva, o que preocupa até mesmo os países que têm altos níveis de imunização da população.
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