A primeira mulher ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, foi uma figura marcante na época da Ditadura Militar Brasileira. Foi ela quem lutou pela democracia e a volta da liberdade de expressão. Em 1964 começou a participar de grupos marxistas como Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop), ela tinha apenas 16 anos.
No ano de 1969, foi obrigada a deixar o curso de Economia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), atualmente uma das maiores universidades brasileira.
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Dilma Rousseff argumenta que nunca participou oficialmente das Forças Armadas, por mais que tivesse sido convidada pelo grupo. Foi um ano após deixar a graduação que ela havia sido presa e torturada em São Paulo pelo Oban e DOPS.
Ao todo, recebeu seis anos e um mês de prisão e, durante esse tempo, sofreu torturas relacionadas a pauladas juntamente com choques e socos. Outro ponto de destaque é que a mesma teve os direitos políticos cassados por 10 anos. Ela conseguiu sair da cadeia no ano de 1972 após a aprovação do Superior Tribunal Militar (STM).
Segundo o Aventuras da História, as torturas cometidas na Ditadura Militar eram as mais variadas: “Ratos na vagina, madeira no ânus, estupros e afogamentos eram consideravelmente corriqueiros, até onde é possível conhecer.”
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Dilma Rousseff: Sofreu com golpe?
Quando entrou para a presidência, eleita pelo voto democrático e apoiada por Lula, argumenta que todos os projetos eram recusados. A ideologia liberal estaria negando e aprovando apenas as pautas de direita com tentativa de aumentar os gastos. Cerca de 40 de todos que votaram a favor do Impeachment estavam sendo investigados pelo STF. Historiadores de todo o Brasil argumentam que não há como esconder o golpe e o mesmo já foi confirmado por Temer.
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No ano de 1980, ela auxilio para que fundassem o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Foi convidada para ocupar a pasta de Minas e Energia em 2003 e recebeu ainda mais destaque em sua carreira.