O MME (Ministério de Minas e Energia), deve se reunir junto de especialistas e agentes que trabalham com o desenvolvimento de combustível, para falar sobre a mistura do biodiesel, o diesel verde com o diesel comum. Essa categoria de biocombustível foi lançada recentemente pela Petrobrás, e tem como intuito o coprocessamento junto do combustível tradicional.
Essa é uma atitude muito semelhante ao que já foi feito com outros combustíveis comuns, e de acordo com a MME, a abordagem em forma de reunião deve servir para levantar as vantagens e desvantagens que a mistura do diesel verde pode causar na produção e os produtos como alternativa.
Crise no setor do diesel verde
A pesquisa começou a ser feita, principalmente pela crise no setor do biodiesel, que sofreu com a valorização da soja. O mercado internacional elevou o preço da soja e com isso, o produto também sofreu dentro do Brasil, no mercado interno. Sendo assim, esse assunto de misturar diesel verde com o diesel comum voltou a ser levantado, já que seria uma forma de reduzir o valor do produto final. Com isso, como o diesel sofreu com os preços que aumentaram o governo decidiu reduzir para 10% de mistura obrigatória, que antes era de 13%, e assim foi feito para tentar ao máximo não subir o preço nas bombas.
No ano passado, a Petrobras colocou o diesel verde em evidência ainda maior do que já foi no governo Lula, para que a mistura passasse a ser uma forma de apoio aos combustíveis renováveis. Mesmo aqueles que contestam o produto feito de combustível fóssil, agora pode ter em mente que a mistura é uma maneira de deixar o produto um pouco menos poluente.
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De uma forma geral, a pesquisa deve servir para garantir que o setor de combustíveis e o coprocessamento seja uma alternativa em conjunto, assim como os outros.