A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) atualizou nesta segunda-feira (30) a Síntese Semanal do Comportamento dos Preços dos Combustíveis. A saber, os dados do levantamento se referem à semana de 22 a 28 de agosto. E, na semana, os combustíveis apresentaram variações distintas.
De acordo com a ANP, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, recuou 0,09% em relação à semana anterior, interrompendo três avanços seguidos. Com essa variação, o valor médio do litro nas bombas atingiu R$ 4,669, valor apenas 0,30% maior que o registrado quatro semanas atrás.
A propósito, o diesel vem apresentando poucas variações nos últimos meses. Na semana encerrada em 8 de maio, o combustível custava R$ 4,458, o que significa que subiu 4,7% em dois meses.
Por outro lado, a gasolina ficou mais cara nas bombas do país na semana passada. Com a subida de 0,44%, o preço médio do litro passou a custar R$ 5,982. Com o acréscimo destas variações, o preço da gasolina acumula alta de 2,75% nas últimas quatro semanas.
Da mesma forma, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, apresentou novamente a maior variação semanal (1,45%). Isso fez o preço do litro subir para R$ 4,562, em média. Aliás, a variação do valor do combustível chega a 5,46% em quatro semanas.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
Essas elevações dos preços devem ser analisadas de perto pelos consumidores. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível. Isso quer dizer que os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes.
Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos. Lembrando que os reajustes realizados pela Petrobras atingem os preços das refinarias. Isso quer dizer que os combustíveis vendidos pela estatal são mais baratos, justamente por haver muito menos fatores que elevam seus preços.
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