Os preços dos combustíveis ficaram mais caros na semana. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o diesel e o etanol tiveram alta nos seus preços pela quarta semana seguida, enquanto a gasolina se manteve estável nos postos. A saber, os dados se referem à semana de 26 de setembro a 2 de outubro.
Em resumo, o valor médio do diesel, combustível mais usado no Brasil, saltou 1,26%. Com isso, o valor médio do litro nas bombas chegou a R$ 4,830, valor 2,96% maior que o registrado quatro semanas atrás. Aliás, nesta semana, o diesel subiu em todas as regiões do país e em 21 das 27 Unidades Federativas (UFs). Em seis meses, o combustível acumula alta de 12,75%.
Já a gasolina se manteve estável nas bombas do país após oito semanas seguidas de alta. O preço médio do litro custou R$ 6,092 e acumula alta de 1,42% em quatro semanas. Já em seis meses, o avanço é bem maior, de 11,76%. O combustível subiu apenas no Norte e no Sudeste e em 14 UFs.
Por sua vez, o etanol hidratado, que é o concorrente direto da gasolina nas bombas do país, ficou 0,45% mais caro na semana. Isso fez o preço médio do litro atingir R$ 4,736. O combustível está 2,71% mais caro do que há quatro semanas. Em seis meses, possui a variação mais expressiva entre os combustíveis, de 22,06%.
Reajustes aos consumidores dependem dos postos de combustíveis
A maior recomendação aos consumidores é analisar de perto as variações em cada posto. Assim, ele podem conseguir abastecer seus automóveis com preços menos altos. Em suma, os valores finais disponibilizados aos motoristas variam em cada posto de combustível, pois os ajustes dependem de cada estabelecimento.
Diversos fatores, como impostos, taxas, margem de lucro e custo com a mão de obra, influenciam diretamente na definição do preço dos combustíveis. Ao mesmo tempo, há livre concorrência no mercado brasileiro e cada posto pode definir os seus reajustes. Por isso, cabe à população pesquisar os mais econômicos.
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