O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) divulgou uma pesquisa revelando dados sobre as mulheres no mercado de trabalho. Segundo os números oficiais, a ocupação das mulheres foi expressivamente afetada pela pandemia em 2020. Sendo que entre o 3º trimestre de 2019 e o ano de 2020, 504 mil mulheres perderam o emprego.
Analise abaixo mais detalhes sobre a inserção das mulheres no mercado de trabalho e note que, em pleno ano de 2021 é claramente visível que as mulheres ainda sofrem discriminação por serem mulheres.
Mulheres no mercado de trabalho
De acordo com a pesquisa, as mulheres continuam ganhando menos que os homens. Em 2020, enquanto o salário de um homem era de R$2.694, o da mulher era de R$2.191. Analisando mulheres e homens que trabalhavam exercendo o mesmo cargo de diretores ou gerentes, o salário dos homens ainda é maior do que o das mulheres no mercado de trabalho. Neste exemplo, o homem ganhava R$45,83 pela hora trabalhada e a mulher ganhava R$32,35.
Quando analisados os dados dos homens e das mulheres no mercado de trabalho com ensino superior, é possível notar que a desigualdade é ainda maior. O salário médio das mulheres com ensino superior, em 2020, foi de R$3.999, enquanto dos homens foi de R$6.363. No que tange aos cargos que exigiam nível superior, o salário das mulheres foi de R$4.913, já o dos homens foi de R$8.136.
No que diz respeito a mulheres no mercado de trabalho é possível ver desigualdade entre as raças também. As mulheres negras tiveram um rendimento médio por hora de R$10,95, enquanto as não negras ganharam R$18,15. Os homens negros, por outro lado ganharam R$11,55 e os não negros R$20,79.
Dados do Sudeste
Analisando somente os dados da região Sudeste, percebeu-se que a taxa de desocupação de mulheres foi de 16,8% em 2020. Sobre a ocupação das mulheres no mercado de trabalho, foi o Espírito Santo que teve maior taxa, sendo de 37,1%.
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