Os últimos meses do ano são marcados por confraternizações, trocas de presentes e aumento dos gastos dos consumidores. Alguns fatores explicam esse cenário, como o pagamento do 13º salário e as festas de Natal e final de ano. E muita gente acaba gastando mais do que o esperado, iniciando o ano com mais dívidas.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o número de brasileiros endividados bateu recorde em agosto, chegando a expressivos 72,9%. Inclusive, a CNC revelou que o aumento das concessões de crédito é uma das razões para a alta do endividamento da população.
Para não correr o risco de entrar nestas estatísticas, prejudicando suas finanças, muitos especialistas reforçam que o planejamento antecipado é o melhor a se fazer. Veja abaixo algumas dicas importantes para evitar dores de cabeça no início de 2022 com dívidas.
Faça listas e defina valores
Muita gente até se planeja para as compras do final de ano. No entanto, o planejamento para no meio do caminho. Em vez de pensar apenas em quem você quer presentear e quantos itens irá comprar, faça listas mais detalhadas. O tempo gasto nesse planejamento pode evitar apertos financeiros no futuro.
Em resumo, o consumidor pode começar definindo o valor que poderá gastar. A partir disso, definirá quantas pessoas serão presenteadas e quanto estará disposto a gastar com cada uma. A dica é seguir exatamente o valor definido inicialmente para os gastos.
Para fazer isso, a pessoa precisa de tempo. Por isso, o planejamento com antecedência figura como a melhor dica dos especialistas para economizar. Ao mesmo tempo, a comparação dos preços entre as lojas, físicas e on-line, também fará o consumidor pagar mais barato.
Atualmente, o Brasil sofre com uma inflação bastante elevada. Isso quer dizer que os preços de produtos e serviços ficam mais caros a cada mês. Então, outra dica é aguardar condições mais favoráveis, analisando recorrentemente a variação dos preços. Como a demanda interefe nos valores, é mais interessante aguardara redução da procura, que tende a diminuir os preços, e comprar neste momento.
Por fim, vale ressaltar que a taxa básica de juros do país, a Selic, já subiu cinco vezes apenas neste ano. Em suma, uma Selic mais alta impulsiona os juros praticados no país. Dessa forma, reduzem o poder de compra do consumidor e desaquecem a economia. E isso ocorre justamente para segurar a inflação.
Nesse cenário, o consumidor brasileiro não parece ter muitas chances de gastar pouco. Por isso, a melhor opção é seguir estas dicas para que as dívidas não cresçam mais do que devem.
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