Você sabe quais são os dados mais recentes sobre a desigualdade de gênero no mercado de trabalho? Um levantamento divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que 54,5% das mulheres com 15 anos ou mais integravam a força de trabalho no país em 2019. Entre os homens, esse percentual foi 73,7%. A força de trabalho é composta por todas as pessoas que estão empregadas ou procurando emprego.
Os dados constam da segunda edição do estudo Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. Com isso, ele traz informações variadas sobre as condições de vida das brasileiras em 2019.
Na faixa etária entre 25 e 49 anos, a presença de crianças com até 3 anos de idade vivendo no domicílio se mostra como fator relevante. O nível de ocupação entre as mulheres que têm filhos dessa idade é de 54,6%, abaixo dos 67,2% daquelas que não têm, contribuindo para a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.
Por outro lado, a situação é exatamente oposta entre os homens. Aqueles que vivem com crianças até 3 anos registraram nível de ocupação de 89,2%, superior aos 83,4% dos que não têm filhos nessa idade.
Empreendedorismo e a desigualdade de gênero
Com os dados alarmantes, especialistas do setor perceberam crescimento no número de mulheres empreendedoras. Esse movimento reflete a dificuldade das mulheres de se inserirem no mercado de trabalho tradicional. Dessa forma, a abertura de seu próprio negócio se torna uma opção mais viável para quem precisa construir a sua renda.
Portanto, a tendência é que cada vez mais mulheres se tornem empreendedoras nos próximos anos. Ainda assim, mesmo no empreendedorismo, a desigualdade de gênero se faz presente e as mulheres precisam enfrentar obstáculos como a jornada dupla, a descrença no ambiente profissional e até mesmo o preconceito.
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