O programa de renegociação de dívidas, o Desenrola Brasil, entrará em uma nova fase. No momento, empresas que estão interessadas devem aderir ao sistema do programa. O foco, agora, é renegociar outras dívidas de valores menores. Segundo o Mistério da Fazenda, a nova fase deve entrar em vigor até o final de setembro.
Por isso, hoje vamos entender sobre o que se trata essa nova fase, quem pode aderir e como fazer isso na prática. Vale lembrar que, mesmo sendo uma renegociação, especialistas exigem atenção na hora de assinar os termos.
Nova fase do Desenrola Brasil
A nova fase do Desenrola Brasil deve continuar retirando brasileiros da lista de inadimplência. Com as renegociações, o intuito do governo é limpar o nome dos cidadãos e, com isso, permitir acesso ao crédito posteriormente. Atualmente, milhões de pessoas deixam de acessar empréstimos, financiamentos e cartões de crédito por conta do nome negativado.
Nessa nova fase do Desenrola Brasil, o Governo Federal vai atender pessoas de menor renda. Chamada de faixa 1, ela atenderá a população com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou está inscrito no Cadastro Único (CadÚnico).
Para essas pessoas, o Governo Federal permitirá a renegociação de dívidas financeiras e não financeiras de até R$ 5 mil, feitas entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022. Na última fase do Desenrola Brasil, o governo permitia apenas renegociações de dívidas com bancos, com valores que chegavam a R$ 20 mil.
Com isso, é a grande oportunidade para que pessoas busquem pagar as dívidas e limpar o nome. Ao começar do zero, fica mais fácil readequar o orçamento à nova realidade e, com isso, também reorganizar os gastos mensais. Por conta disso, o Desenrola Brasil pode ser uma excelente ferramenta para quem não sabe como sair do vermelho, mas quer fazer isso de alguma forma.
Como aderir à modalidade?
A nova fase ainda não está vigente. Por isso, não é possível que os cidadãos brasileiros façam essa adesã de qualquer forma. O atual estágio dessa fase ainda é de adesão das empresas. Segundo o Ministério da Fazenda, as empresas interessadas em aderir devem solicitar a adesão até o dia 9 de setembro.
Somente após isso que os brasileiros poderão aderir à nova fase. Contudo, ainda não há uma data definida para que a liberação ao público seja feita. Segundo estimativas, 66% das dívidas dos brasileiros são com empresas do varejo e também com as contas de água, gás e telefonia. Por isso, essa nova fase permitirá a renegociação dessas categorias de dívidas.
Para isso, o governo fará uma série de leilões, que permitirá a renegociação de milhares de dívidas no mesmo momento. Assim, quem der os maiores descontos leva a dívida para si e pode efetuar a cobrança do cliente.