No começo deste ano, o governo trouxe uma novidade muito importante. O Programa Desenrola Brasil foi pensado para ajudar mais de 70 milhões de brasileiros que estão endividados e também para melhorar a economia do país.
Portanto, se você não sabe muito sobre o Desenrola, saiba que o programa pode dar até 90% de desconto para quem quer resolver suas dívidas. Segundo o Ministério da Fazenda, mais de 5 milhões de pessoas já conseguiram limpar o nome graças a ele.
A seguir, veja como negociar suas dívidas com o programa.
Desenrola Brasil é um grande sucesso!
No primeiro mês do programa Desenrola Brasil, já foram acordados R$ 9,5 bilhões em dívidas, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou nesta terça-feira (22). Isso se refere à parte do programa chamada “faixa 2”, onde as pessoas que devem dinheiro aos bancos negociam diretamente com a instituição.
Nessa faixa, estão incluídas aquelas pessoas que ganham entre dois salários mínimos (R$ 2.640) e R$ 20 mil por mês, e que não estão no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).
Além disso, a Febraban também destacou que, entre 17 de julho e 18 de agosto, cerca de 1,5 milhão de acordos de dívida foram feitos, beneficiando 1,1 milhão de clientes bancários. Os brasileiros têm até 31 de dezembro para participar do programa.
Durante esse período, as instituições financeiras também vão remover automaticamente da lista de devedores cerca de 6 milhões de clientes com dívidas bancárias de até R$ 100. A Febraban explicou que cada banco tem sua própria estratégia, então as negociações podem variar em cada caso.
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Como participar do programa Desenrola Brasil?
Para entrar no programa Desenrola Brasil, primeiro você precisa acessar o site gov.br. Depois, coloque seu CPF para criar ou mudar sua conta.
Após disso, veja quais dívidas você tem e peça para negociar, assim você pode conseguir descontos e pagar o que deve.
Agora, só a faixa 2 do programa está conseguindo descontos. A faixa 1, que inclui pessoas com renda de até dois salários mínimos ou que estão no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), vai poder participar a partir de setembro.
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Os problemas de ter um nome “sujo”
Claro, nem sempre dá para pagar todas as contas a tempo. A vida agitada faz a gente esquecer das datas e prazos das despesas. E com a economia incerta e muita gente desempregada, mais pessoas podem ter problemas de dinheiro. Mas, embora atrasar um pagamento ocasionalmente não pareça grave, fazer disso um hábito pode trazer grandes complicações.
É que, se você sempre deixa contas atrasadas, as empresas que protegem o crédito vão ver você como alguém que não paga. E quando alguém ganha esse título de “não pagador”, aí começam os problemas.
Isso acontece porque, quando você é considerado não pagador, qualquer empresa pode decidir não confiar em você. É que o não pagador parece arriscado para as finanças. Por isso, quem está devendo não consegue conseguir cartões de crédito, empréstimos, compras parceladas e mais.
Como evitar as temidas tímidas?
A seguir, veja algumas dicas para não acabar se endividando:
1 – Planejamento financeiro: Crie um orçamento anual para entender suas finanças, estabeleça metas de curto, médio e longo prazo. Ao pensar em comprar algo grande, avalie se cabe no orçamento ou planeje economizar para isso. Se precisar de empréstimo, pesquise taxas de juros e escolha o momento certo.
2 – Pagamentos à vista e descontos: Priorize pagamentos à vista para evitar juros ocultos. Sempre busque negociar descontos, pois pequenas economias podem gerar grande impacto no longo prazo.
3 – Uso consciente do cartão de crédito: Use o cartão com controle e pague o total da fatura. Evite pagar apenas o mínimo, pois os juros acumulam rapidamente. Qualquer valor diferente do total é como um empréstimo com juros altos.
4 – Viva dentro das possibilidades: Não gaste mais do que tem. Limite do cheque especial é armadilha; evite o endividamento.
5 – Priorize seus objetivos de vida: Cada nova dívida afasta você de seus sonhos.
6 – Consumo consciente: Certifique-se de que o que consome é uma necessidade real, não apenas desejo impulsivo.
7 – Poupança para emergências: Crie reserva para despesas não planejadas. Evite dívidas para imprevistos. Poupança deve cobrir pelo menos três a seis meses de despesas.
8 – Limite de dívida sustentável: Ao financiar algo, não comprometa mais de 30% da sua renda líquida para evitar riscos de inadimplência.
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