Na terceira semana de vigência do Programa Desenrola Brasil, a repactuação de dívidas mais do que dobrou em relação às duas semanas anteriores. Sendo assim, alcançou R$ 5,4 bilhões em volume financeiro, exclusivamente pela Faixa 2.
Vale destacar que o número representa um aumento de 116% em relação aos R$ 2,5 bilhões somados nos 15 dias anteriores.
Da mesma forma, o número de contratos de dívidas negociados chegou a 905 mil, mais que duas vezes os 400 mil contratos verificados até o dia 30 de julho.
A saber, a adesão ao programa irá até o dia 31 de dezembro de 2023.
Retirada da restrição com o Desenrola Brasil
No mesmo período mencionado, apenas as instituições financeiras retiraram as anotações negativas (restrição) de cerca de 4,8 milhões de registros de clientes que tinham dívidas bancárias de até R$ 100,00.
Até a segunda semana do Desenrola Brasil, o registro era de 3,5 milhões de registros baixados. Cabe explicar que esse balanço não inclui baixas de registros de outros credores não bancários.
“Essa adesão expressiva da população ao Desenrola comprova o interesse da sociedade e das famílias brasileiras em regularizar a sua situação econômica e o acerto desta ação do governo e dos bancos”, avalia o presidente da Febraban, Isaac Sidney.
“Reduzir o número de consumidores negativados e ajudar milhões de cidadãos a diminuírem seu endividamento terá um efeito bastante positivo para a economia brasileira”, complementa.
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Condições
A Febraban esclarece que cada banco tem a sua estratégia de negócio, adotando políticas próprias para adesão ao Programa Desenrola Brasil.
Assim, as condições para renegociação das dívidas, nessa etapa, serão diferenciadas e caberá a cada instituição financeira, que aderir ao programa, defini-la.
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Descontos no Desenrola Brasil
Por fim, vale lembrar uma declaração recente do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a meta esperada para o Programa Desenrola Brasil:
“Nossa expectativa é de que as dívidas bancárias possam atingir até R$ 50 milhões de reais. Temos muito espaço até o final do ano, quando termina o programa, para a renegociação”, avaliou.
Haddad ainda ressaltou que os bancos têm interesse em fazer essas renegociações e que os descontos oferecidos podem chegar até 96% da dívida.
Com informações da Federação Brasileira de Bancos e do Ministério da Fazenda
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