O desemprego no Brasil atingiu 9,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre de 2022. A saber, a taxa de desocupação caiu de 9,3%, no segundo trimestre, para 8,7%.
O nível ficou bem menor que o verificado no mesmo trimestre de 2021 (12,6%). Este também foi o menor patamar desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015 (8,4%).
Em resumo, a queda na taxa de desemprego no país ocorreu devido à retração registrada em seis das 27 Unidades da Federação (UFs) no trimestre. Já as outras 22 UFs mantiveram estabilidade em suas taxas, na comparação trimestral.
Veja abaixo os seis estados que tiveram queda na taxa de desocupação no terceiro trimestre:
- Paraná: 6,1% para 5,3%
- Minas Gerais: 7,2% para 6,3%
- Maranhão: 10,8% para 9,7%
- Acre: 11,9% para 10,1%
- Ceará: 10,4% para 8,6%
- Rondônia: 5,8% para 3,9%
Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o instituto divulgou os dados nesta quinta-feira (17).
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Bahia lidera ranking de desocupação
A Bahia continuou com a maior taxa de desocupação entre as UFs, assim como nos trimestres anteriores. Contudo, a taxa no estado caiu de 15,5% para 15,1%.
Confira as UFs que tiveram taxas superiores à média nacional:
- Bahia: 15,1%;
- Pernambuco: 13,9%;
- Rio de Janeiro: 12,3%;
- Sergipe: 12,1%;
- Distrito Federal: 10,9%
- Paraíba: 10,9%;
- Amapá: 10,8%;
- Rio Grande do Norte: 10,5%;
- Acre: 10,1%;
- Alagoas: 10,1%;
- Maranhão: 9,7%;
- Amazonas: 9,4%;
- Piauí: 9,2%;
- Pará: 8,8%.
Entre as 27 UFs, a taxa de desemprego subiu em apenas dois locais. A saber, o primeiro deles foi Pernambuco, cuja taxa havia sido de 13,6% no segundo trimestre. Da mesma forma, o percentual de desocupados subiu no Tocantins (5,5% para 5,6%). Contudo, ambos os resultados são considerados estabilidade para fins estatísticos.
Por fim, Santa Catarina teve a menor taxa de desocupação entre as UFs (3,9% para 3,8%), bem como Mato Grosso (4,4% para 3,8%). Na sequência, ficaram Rondônia (5,8% para 3,9%), Roraima (6,2% para 4,9%), Mato Grosso do Sul (5,2% para 5,1%) e Paraná (6,1% para 5,3%).
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