O número de pessoas sem uma ocupação no Brasil recuou mais uma vez. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, a taxa de desocupação ficou em 8,7% no terceiro trimestre deste ano.
A saber, esse percentual é o menor desde o trimestre móvel encerrado em junho de 2015, quando a taxa ficou em 8,4%. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, a taxa de desemprego no país caiu 1,2 ponto percentual (p.p.). Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, o recuo foi ainda maior, de 3,9 p.p.
“A taxa de desocupação segue a trajetória de queda que vem sendo observada nos últimos trimestres. A retração dessa taxa é influenciada pela manutenção do crescimento da população ocupada”, explicou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Em resumo, os dados refletem a retomada do mercado de trabalho do país. Contudo, as dificuldades ainda são muito grandes. A saber, a população desocupada totalizou 9,5 milhões de pessoas no terceiro trimestre. Esse continua sendo um dos maiores números entre as grandes economias mundiais.
Por sua vez, a população ocupada no Brasil chegou a 99,3 milhões. O número é recorde da série iniciada em 2012 e representa um acréscimo de 6,3 milhões de pessoas com alguma ocupação no país em relação ao mesmo período de 2021.
Também vale ressaltar que o nível de ocupação ficou estimado em 57,2%. A propósito, nível de ocupação se refere ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
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Entenda a PNAD Contínua
Segundo o IBGE, a PNAD Contínua acompanha as variações trimestrais e a evolução da força de trabalho no Brasil. A saber, isso acontece em médio e longo prazo através de coleta, em âmbito nacional, de informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em síntese, a implantação da PNAD Contínua aconteceu em outubro de 2011, alcançando o caráter definitivo em janeiro de 2012. A PNAD também divulga informações mensais e anuais, além das trimestrais, sobre força de trabalho no país e desemprego, entre outros pontos.
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