O número de pessoas sem uma ocupação no Brasil recuou novamente. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, a taxa de desocupação ficou em 8,3% no trimestre móvel de agosto a outubro deste ano.
A saber, esse percentual é o menor desde o trimestre móvel encerrado em julho de 2015. Na comparação com o trimestre móvel anterior, a taxa de desemprego no país caiu 8,7% (menos 860 mil pessoas). Já em relação ao trimestre móvel de agosto a outubro de 2021, o recuo foi ainda maior, de 30,1% (menos 3,9 milhões).
“Este momento de crescimento de ocupação já vem em curso desde o segundo semestre de 2021. Com a aproximação dos últimos meses do ano, período em que historicamente há aumento de geração de emprego, a tendência se mantém”, explicou a coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.
Em resumo, os dados refletem a retomada do mercado de trabalho do país. Contudo, as dificuldades ainda são muito grandes. A saber, a população desocupada totalizou 9,0 milhões de pessoas no trimestre móvel encerrado em outubro. Esse continua sendo um número elevado entre as grandes economias mundiais.
Por sua vez, a população ocupada no Brasil chegou a 99,7 milhões. O número é recorde da série iniciada em 2012 e representa um acréscimo de 5,7 milhões de pessoas com alguma ocupação no país em relação ao mesmo período de 2021.
Também vale ressaltar que o nível de ocupação ficou estimado em 57,4%. A propósito, nível de ocupação se refere ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
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Entenda a PNAD Contínua
Segundo o IBGE, a PNAD Contínua acompanha as variações trimestrais e a evolução da força de trabalho no Brasil. A saber, isso acontece em médio e longo prazo através de coleta, em âmbito nacional, de informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em síntese, a implantação da PNAD Contínua aconteceu em outubro de 2011, alcançando o caráter definitivo em janeiro de 2012. A PNAD também divulga informações mensais e anuais, além das trimestrais, sobre força de trabalho no país e desemprego, entre outros pontos.
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