A taxa de desemprego no Brasil alcançou 13,7% no trimestre encerrado em julho de 2021. Assim, o indicador caiu 1,0 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre móvel anterior (14,7%). Por outro lado, a taxa ficou estável em relação ao mesmo trimestre móvel de 2020 (13,8%).
A saber, as informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A divulgação das informações ocorreu nesta quinta-feira (30).
Em resumo, a população desocupada chegou a 14,1 milhões de pessoas. Na comparação com o trimestre móvel encerrado em abril, a taxa caiu 4,6%, ou menos 676 mil pessoas (14,8 milhões). Já em relação ao trimestre encerrado em julho de 2020, a taxa cresceu 7,3% (mais 955 mil pessoas). A propósito, a população desocupada no país chegava a 13,1 milhões de pessoas no período.
Além disso, o IBGE também divulgou dados sobre a população ocupada no Brasil. Em suma, houve um aumento de 3,6% em relação ao trimestre móvel encerrado em abril, ou 3,1 milhões pessoas ocupadas a mais no país. Da mesma forma, o nível cresceu em relação ao trimestre encerrado em julho de 2020 (+8,6%), o que corresponde a um aumento de 7,0 milhões de pessoas.
Também vale ressaltar que o nível de ocupação chegou a 50,2%, crescendo 1,7 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (48,5%). Na comparação com o trimestre de maio a julho de 2020, o nível cresceu 3,1 p.p., visto que, à época, a taxa estava em 47,1%. A propósito, nível de ocupação se refere ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
Entenda a PNAD Contínua
De acordo com o IBGE, a PNAD Contínua acompanha as variações trimestrais e a evolução da força de trabalho no Brasil. Isso acontece em médio e longo prazo através de coleta, em âmbito nacional, de informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em síntese, a implantação da PNAD Contínua aconteceu em outubro de 2011, alcançando o caráter definitivo em janeiro de 2012. A PNAD também divulga informações mensais e anuais, além das trimestrais, sobre força de trabalho no país e desemprego, entre outros pontos.
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