A taxa de desocupação no Brasil chegou a 11,2% no trimestre móvel encerrado em janeiro deste ano. A saber, o nível ficou 0,9 ponto percentual (p.p.) menor que o do trimestre móvel anterior (12,1%). Já na comparação com o mesmo período de 2021, o recuo do desemprego foi ainda mais intenso, de 3,3 p.p., visto que a taxa de desemprego estava em 14,5% no período.
Estas informações fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o IBGE divulgou as informações nesta sexta-feira (18).
Em resumo, a população desocupada caiu para 12 milhões de pessoas. Na comparação com o trimestre de agosto a outubro de 2021, a taxa recuou 6,6%, o que significa que há 858 mil pessoas desempregadas a menos no país. Já em relação ao trimestre móvel de novembro de 2020 a janeiro de 2021, o recuo foi de 18,3%, queda de 2,7 milhões de pessoas desempregadas.
Além disso, o IBGE também divulgou dados sobre a população ocupada no Brasil, que chegou a 95,4 milhões de pessoas. Em suma, houve um aumento de 1,6% no comparativo trimestral (+1,5 milhão de pessoas) e de 9,4% no anual (+8,2 milhões de pessoas).
Também vale ressaltar que o nível de ocupação foi estimado em 55,3%, avanço de 0,7 p.p. em relação ao trimestre móvel anterior (54,6%) e de 4,3 p.p. na base anual (51,1%). A propósito, nível de ocupação se refere ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
Entenda a PNAD Contínua
De acordo com o IBGE, a PNAD Contínua acompanha as variações trimestrais e a evolução da força de trabalho no Brasil. Isso acontece em médio e longo prazo através de coleta, em âmbito nacional, de informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em síntese, a implantação da PNAD Contínua aconteceu em outubro de 2011, alcançando o caráter definitivo em janeiro de 2012. A PNAD também divulga informações mensais e anuais, além das trimestrais, sobre força de trabalho no país e desemprego, entre outros pontos.
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