O desemprego no Brasil segue em queda, mas a quantidade de pessoas procurando uma ocupação ainda está elevada. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), realizada pelo IBGE, a taxa de desocupação ficou em 9,8% no trimestre móvel de março a maio deste ano.
Esse percentual é o menor para o período desde 2015 (8,3%). Na comparação com o trimestre móvel anterior, a taxa de desemprego no país caiu 11,5% (menos 1,4 milhão de pessoas). Já em relação ao trimestre móvel de março a maio de 2021, o recuo foi ainda maior, de 30,2% (menos 4,6 milhões de pessoas desocupadas).
Em resumo, os dados refletem a retomada do mercado de trabalho do país. Contudo, as dificuldades ainda são muito grandes. A saber, a população desocupada totalizou 10,6 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio. Esse é um dos maiores números entre as grandes economias mundiais.
Além disso, o IBGE também divulgou dados sobre a população ocupada no Brasil, que chegou a 97,5 milhões de pessoas no trimestre. O número é recorde da série iniciada em 2012 e representa um acréscimo de 2,3 milhões de pessoas com alguma ocupação no país em relação ao mesmo período de 2021.
Também vale ressaltar que o nível de ocupação foi estimado em 56,4%, superando a taxa do mesmo trimestre de 2021 (51,4%). A propósito, nível de ocupação se refere ao percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar.
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Entenda a PNAD Contínua
Segundo o IBGE, a PNAD Contínua acompanha as variações trimestrais e a evolução da força de trabalho no Brasil. A saber, isso acontece em médio e longo prazo através de coleta, em âmbito nacional, de informações necessárias para o estudo do desenvolvimento socioeconômico do país.
Em síntese, a implantação da PNAD Contínua aconteceu em outubro de 2011, alcançando o caráter definitivo em janeiro de 2012. A PNAD também divulga informações mensais e anuais, além das trimestrais, sobre força de trabalho no país e desemprego, entre outros pontos.
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