A zona do euro registrou uma leve queda de 0,1 ponto percentual na taxa de desemprego em fevereiro deste ano, na comparação com o mês anterior. Com isso, a taxa caiu de 6,9% para 6,8%, ficando abaixo dos 8,2% registrados em fevereiro do ano passado.
A saber, este é o menor patamar já registrado pela série histórica, que teve início em abril de 1998. Embora o desemprego tenha recuado na comparação mensal, os analistas projetavam um recuo ainda maior, de 0,2 ponto percentual, para 6,7%. Aliás, os dados de janeiro foram revisados para cima, pois a taxa tinha ficado em 6,8% na divulgação que ocorreu no mês passado.
De acordo com estimativas do Eurostat, agência de estatísticas da Europa, 11,16 milhões de pessoas estavam desempregadas em fevereiro na zona do euro. Na comparação com janeiro, houve uma redução de 181 mil pessoas sem emprego na zona, visto que havia 11,225 milhões de desempregados no primeiro mês deste ano.
Em resumo, os gargalos nas cadeias globais de suprimentos continuaram afetando o desenvolvimento econômico da região. Contudo, o mercado de trabalho local seguiu mostrando a recuperação que vem registrando nos últimos tempos.
Taxa de desemprego também recua na União Europeia
Além disso, o Eurostat também revelou que a taxa de desemprego na UE caiu de 6,3% em janeiro para 6,2% em fevereiro. Da mesma forma, o patamar é o mais baixo da série histórica iniciada em 2000. Em fevereiro de 2021, a taxa estava em 7,5%.
Segundo o Eurostat, havia 13,27 milhões de pessoas desempregadas na UE em fevereiro. Aliás, as taxas mais elevadas de desemprego em fevereiro vieram de Grécia (13,2%) e Espanha (12,6%), únicos países com o desemprego em dois dígitos.
A zona do euro é formada atualmente por 19 países do continente europeu: Alemanha, Áustria, Bélgica, Chipre, Eslováquia, Eslovênia, Espanha, Estônia, Finlândia, França, Grécia, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda e Portugal.
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